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31 de março de 2019

Seis partidos criticam mensagem de comemoração do Golpe Militar

Av. Presidente Vargas no Rio de Janeiro no dia seguinte ao Golpe Militar (Foto: Arquivo Nacional) 
Um manifesto assinado por dirigentes de seis partidos políticos divulgado ontem (30/03)  criticou a mensagem de comemorações dos 55 anos do golpe militar de 1964, promovido por presidente da República, Jair Bolsonaro.

Os dirigentes partidários dizem não aceitar que "qualquer instituição da República" promova o revisionismo histórico e negligencie a verdade dos fatos relacionados à ditadura militar. 

"Se associam aos atos convocados em todo o país pela democracia, pelo Estado Democrático de Direito, pelos Direitos Humanos e pelo Direito à Memória, à Verdade e a Justiça. Se irmanam às vítimas da ditadura, suas famílias e entidades representativas, na denúncia de seu sofrimento e na sua luta por reparação", afirmam.

No manifesto os dirigentes partidos políticos manifestam sua perplexidade com "a desfaçatez com que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, adota como chefe de Estado, ao arrepio da Constituição e da Lei, o discurso de louvação desse regime de exceção que marcou sua atuação como parlamentar e candidato"

Repudiam também a convocação pelo Presidente da República de atos de desagravo ao regime militar e aos piores algozes da democracia produzidos naquele período. 

Assinam o documento por Gleisi Hoffmann (PT); Luciana Santos (PCdoB); Carlos Lupi (PDT); Carlos Siqueira (PSB); Juliano Medeiros (PSOL) e Edmilson Costa (PCB)

Com informações portal Brasil 247


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