Av. Presidente Vargas no Rio de Janeiro no dia seguinte ao Golpe Militar (Foto: Arquivo Nacional) |
Um
manifesto assinado por dirigentes de seis partidos políticos divulgado ontem (30/03) criticou a mensagem de comemorações dos 55
anos do golpe militar de 1964, promovido por presidente da República, Jair Bolsonaro.
Os dirigentes partidários dizem não aceitar que "qualquer instituição da República" promova o revisionismo histórico e negligencie a verdade dos fatos relacionados à ditadura militar.
"Se associam aos atos convocados em todo o país pela democracia, pelo Estado Democrático de Direito, pelos Direitos Humanos e pelo Direito à Memória, à Verdade e a Justiça. Se irmanam às vítimas da ditadura, suas famílias e entidades representativas, na denúncia de seu sofrimento e na sua luta por reparação", afirmam.
No manifesto os dirigentes partidos políticos manifestam sua perplexidade com "a
desfaçatez com que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, adota como chefe
de Estado, ao arrepio da Constituição e da Lei, o discurso de louvação desse regime de exceção que marcou sua atuação como parlamentar e candidato".
Repudiam também a convocação pelo Presidente da República de atos de desagravo ao regime
militar e aos piores algozes da democracia produzidos naquele período.
Assinam o documento por Gleisi Hoffmann (PT); Luciana Santos (PCdoB);
Carlos Lupi (PDT); Carlos Siqueira (PSB); Juliano Medeiros (PSOL) e Edmilson
Costa (PCB)
Com
informações portal Brasil 247
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