O
ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) voltou a criticar o Partido dos
Trabalhadores (PT). Em entrevista ao Valor Econômico, publicada ontem (12/03),
o pedetista classificou a cúpula da sigla como "quadrilha" e
"organização criminosa".
"Fui
agredido, caluniado, atropelado pelas costas por essa canalha da cúpula do
PT", disse o ex-governador do Ceará à reportagem, ressaltando que havia
renunciado à vida pública e começou trabalhar na Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN), mas resolveu voltar a disputar um cargo político. Ciro foi o terceiro
colocado da disputa presidencial de 2018.
Quem
também foi alvo de críticas do ex-ministro da Fazenda foi a presidente da
sigla, a deputada federal Gleisi Hoffman. "Ela é a chefe. Ela e o marido
estão enrolados em tudo. Se quiserem me processar, já estou acostumado",
relatou Ciro Gomes ao Valor Econômico.
 Em seu perfil do
Twitter, a ex-senadora rebateu as críticas do pedetista: "Ciro Gomes é um
coronel oportunista, ressentido e covarde. Quando a conjuntura exigia sua
presença, fugiu para Paris". Além disso, ela acrescentou que o político
"está à espreita de crises para se apresentar como salvador da burguesia e
sistema financeiro".
Conforme
a dirigente do PT, Ciro Gomes ataca o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e
lideranças petistas, por querer se apresentar como "solução".
Por
meio de nota, a comissão executiva nacional do PT lamentou as declarações do
ex-ministro da Fazenda, concluindo que, ao atacar a sigla, Lula e Gleisi, Ciro
"se alia aos que atacam a democracia, os direitos sociais e a esquerda
brasileira".
Além
disso, o partido ressaltou que cobrará posicionamento do PDT sobre essas
declarações, "que rompem com qualquer padrão de respeito e
convivência".
Com
informações portal O Povo Online
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