A
semana do pré-candidato à presidência do Senado, Tasso Jereissati (PSDB), tem
sido movimentada. Com série de reuniões com senadores e blocos desde o início
da semana, segundo a assessoria do tucano, ele tenta pavimentar um caminho até
o cargo máximo do Congresso. A eleição ocorre amanhã.
A
equipe do político informou que uma das reuniões foi com o senador Cid Gomes
(PDT). O pedetista tenta favorecer o tucano com os votos do seu bloco, formado
por Rede, PSB, PDT e PPS, de 14 senadores. Posicionamento deste grupo, todavia,
é previsto para sexta-feira, 1°.
Além
de Tasso, são possíveis candidatos no bloco contrário a Renan Calheiros
(MDB-AL) os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Davi Alcolumbre (DEM-AP),
Esperidião Amin (PP-SC), Angelo Coronel (PSD-BA), Major Olímpio (PSL-SP) e
Simone Tebet (MDB-MS). Neste bloco, busca-se um nome de consenso.
Os
opositores de Renan se reúnem hoje, pela segunda vez, em busca de acordo por um
nome que unifique o voto contra o emedebista alagoano. Apesar da proximidade da
data, nenhum dos nomes colocados dá sinais de que pode abrir mão da eleição. O
PSDB era a única legenda que flertava com um apoio a Simone Tebet, mas recuou
após o MDB decidir deixar apenas para hoje a decisão final sobre quem será o
indicado.
O
responsável pela reunião entre os possíveis candidatos é o senador Eduardo
Girão (Pros). Em nota sobre o grupo, ele afirmou que está em curso uma nova
estratégia, e todos estão com boa vontade em busca de um entendimento. Hoje,
diz, "teremos mais uma reunião, e devemos avançar". Afirmou ainda que
está colhendo assinaturas dos senadores para abaixo-assinado que torne o voto
aberto, "para que seja apresentada como questão de ordem no Plenário,
antes da eleição da mesa diretora do Senado".
A
estratégia, que tenta constranger Calheiros, também foi aderida pro PSDB, PSD e
a Rede. "Se eu pudesse dar conselho a ele (Renan) neste momento, eu
recomendaria que ele não fosse candidato", disse o senador Randolfe Rodrigues.
O
senador Paulo Rocha (PT-PA) diz que hoje, por volta das 19 horas, o cenário
estará mais claro. Para ele, é importante que o PT feche apoio a uma
candidatura forte e de oposição ao Governo Federal. Acrescenta que o partido
conversa com Calheiros e outras lideranças. "Onde estiver partido que
definiu a maioria como base de apoio ao Bolsonaro, já dificulta".
Ele
palpitou que o MDB já se definiu por Calheiros e que "Simone já ficou pra
trás". Para ele, a senadora perdeu chances de se viabilizar por não ter
priorizado o MDB antes de aliar-se a outros senadores. Questionado se,
internamente, o partido estaria mais propenso a apoiar Calheiros, Rocha
desconversou, afirmando a possibilidade de surgir outro nome até o dia 1º.
Com
informações portal O Povo Online
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