O
senador Tasso Jereissati (PSDB) intensificou diálogo com congressistas aliados
e não aliados, reforçando pré-candidatura à presidência do Senado. Dos 81
parlamentares da Casa, ele já teria feito "bom número" de contatos,
segundo fonte do entorno político do tucano.
Tasso
integra o bloco de oposição a Renan Calheiros (MDB-AL), que tem intenção de
disputar o posto novamente. Além do tucano, o grupo de oposição a Renan tem
ainda os nomes de Major Olímpio (PSL-SP), Álvaro Dias (Pode-PR) e Esperidião
Amin (PP-SC) como possibilidades. Outros possíveis nomes na corrida são de
Simone Tebet (MDB-MS) e Davi Acolumbre (DEM-AP).
No
Ceará, o senador Cid Gomes (PDT) é um entusiasta da candidatura tucana.
Conforme noticiado pelo O POVO, o argumento dele - e também de Ciro Gomes (PDT)
- é de que Tasso não é nem "situação automática", nem "oposição
sistemática". O sucessor de Eunício Oliveira (MDB) será definido no
próximo dia 1º de fevereiro.
O
presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que a sigla ainda não tem
candidato. "Essa questão do Tasso é segunda etapa. Primeiro, estamos
costurando formação de bloco que tenha condição de fazer um presidente (do
Senado)".
Ainda
segundo Lupi, por enquanto, este bloco é formado por PDT, Rede, PV, PSB e pode
ainda agregar "outros que estejam abertos a vir". Embora não tenha
definido até o momento um nome entre os que estão postos, ele cravou que no PSL
a sigla trabalhista não vota.
O
líder do PDT na Câmara dos Deputados, André Figueiredo, diz que o tucano é um
bom nome, que será tratado com seriedade pelo partido. Afirmou que a questão
poderá ser discutida nos próximos dias 11 e 12, durante reunião da sigla. O
POVO tentou contactar também o senador eleito Cid Gomes (PDT), mas não obteve
sucesso.
Embora
guarde boa relação com Tasso, o senador Eduardo Girão (Pros) ainda não decidiu
o voto. Em nota, alega cenário indefinido e ausência de sinalização do Pros.
Assim que os candidatos estiverem definidos, ele disse querer conversar com
todos que se aproximem dos seus valores.
"Porque,
acima de tudo, sou um homem de causas, não é de hoje. Mas o que realmente não
pretendemos apoiar é algum nome que aponte para os vícios da velha
política".
Correligionário
do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Olímpio teve nome anunciado ontem pelo
presidente nacional da sigla, Luciano Bivar. A decisão se deu após reunião da
bancada eleita na Câmara, em Brasília. Até então, sua articulação com senadores
apontava nomes de outros partidos, principalmente nas pré-candidaturas de
Alcolumbre, Tasso, Dias e Amim.
"E
agora, com essa missão o partido, eu me coloco como mais uma dessas opções,
prosseguindo nesse processo de agregação e de fortalecimento para termos uma
candidatura sólida com chance de vitória."
Mesmo
colocando favoritismo sobre Calheiros, ele diz acreditar numa candidatura de
consenso contra Calheiros.
Com
informações portal O Povo Online
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