Bolsonaro fez transmissão ao vivo do hospital antes de ser submetido à cirurgia (Imagem capturada do vídeo) |
Após
sete horas de cirurgia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve a bolsa de
colostomia retirada ontem e o trânsito intestinal finalmente reconstruído quase
cinco meses após ser atingido por uma facada. Segundo boletim médico divulgado
no fim da tarde pelo Hospital Israelita Albert Einstein, a operação ocorreu sem
complicações e, após a cirurgia, o presidente foi encaminhado para a UTI do
hospital onde, até esta segunda à noite, seguia em condição estável, consciente
e sem dor.
Uma
hora depois de concluída a cirurgia, o presidente manifestou em seu Twitter que
estava bem. Postou três emojis: um com a bandeira do Brasil, outro com uma mão
fazendo sinal de positivo e um terceiro com duas mãos juntas agradecendo.
A
operação, iniciada às 8h30min e concluída às 15h30min, durou o dobro do
previsto por causa de inúmeras aderências intestinais encontradas no abdome do
presidente. A condição, decorrente das duas cirurgias anteriores, ocorre quando
tecidos de cicatrização das alças do intestino "grudam" em outras
partes do órgão, o que pode levar à obstrução intestinal.
Segundo
o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, a quantidade de
aderências exigiu que os cirurgiões fizessem "uma verdadeira obra de
arte" para poder remover todas elas e reparar o intestino de Bolsonaro.
Durante
a cirurgia, foi necessária a retirada de uma parte do intestino grosso chamada
de cólon ascendente ou direito. "Foi removido por segurança", disse o
cirurgião chefe da equipe, Antônio Luiz Macedo.
Durante
coletiva de imprensa no Hospital Albert Einstein, horas depois da cirurgia,
Rêgo Barros confirmou que Bolsonaro ficará em repouso por 48 horas e, na
quarta-feira, retomará as atividades de presidente, em gabinete montado no
hospital. A previsão é que Bolsonaro tenha alta em dez dias. No entanto, disse
o porta-voz, a depender da evolução do quadro do presidente, esse período
poderá ser menor.
Como
o jornal O Estado de S. Paulo mostrou no último domingo, para que um paciente
submetido a esse tipo de cirurgia tenha alta, é necessário que o intestino
volte a funcionar normalmente. A reintroducação alimentar é feita aos poucos e
espera-se que o operado volte a evacuar cerca de seis dias depois da cirurgia.
O
porta-voz afirmou também que a equipe médica não lhe informou nenhuma limitação
física do presidente como decorrência do procedimento.
Acompanharam
Bolsonaro no hospital a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e três dos seus
cinco filhos: Eduardo, Carlos e Renan.
Bolsonaro
usava a bolsa de colostomia desde o dia 6 de setembro, quando levou uma facada
em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Com
informações portal O Povo Online
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