O
papa Francisco denunciou ontem (18/11), no segundo Dia Mundial dos Pobres, o
"estrondo de alguns poucos ricos" que impede que se ouça o
"clamor dos pobres".
O
pontífice celebrou a missa dominical na Basílica de São Pedro, em Roma, na
presença de seis mil pessoas pobres. "Injustiça é a raiz perversa da
pobreza", afirmou diante deles.
"O
grito dos pobres está cada dia mais forte, mas também menos ouvido, sufocado
pelo barulho de alguns poucos ricos, que são cada vez menos, mas mais
ricos", disse.
"Vamos
pedir a graça de ouvir o grito daqueles que vivem em águas turbulentas",
acrescentou. "É o grito de tantos Lázaros que choram, enquanto alguns
epulões se deleitam com o que na justiça corresponde a todos". Depois da
missa no Vaticano, a programação seguiu com almoço do papa com três mil pessoas
desfavorecidas.
O
Vaticano também oferece assistência médica gratuita. No ano passado, por
ocasião do primeiro Dia Mundial dos Pobres, mais de 600 pessoas receberam
atendimento médico. Ontem, iniciativas semelhantes foram realizadas em outras
dioceses da Itália e do mundo.
Desde
o início de seu pontificado em 2013, o Papa denuncia a "globalização da
indiferença" e reitera que deseja uma "Igreja pobre para os
pobres".
Com
informações portal O Povo Online
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