Onyx Lorenzoni entrega nomes da equipe de transição a Eliseu Padilha Foto: (Evaristo Sá) |
O
presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), definiu o tamanho e o desenho
administrativo dos seus ministérios, já indicando as prioridades que o seu
governo terá. Além do superministério da Economia, anunciado na última terça-feira (27/10) - e que será comandado pelo economista Paulo Guedes -, a ideia é também criar
um superministério da Justiça, oferecido ao juiz federal Sergio Moro. O
magistrado deve se encontrar hoje com Bolsonaro.
Ainda
há definições a serem feitas, mas as junções de pastas será a tônica da reforma
administrativa tocada pela equipe de Bolsonaro. A redução da estrutura do
primeiro escalão foi uma promessa de campanha do presidente eleito.
O
futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse na noite de ontem que
Bolsonaro ainda não definiu se vai unir em uma só pasta os ministérios da
Agricultura e do Meio Ambiente. O anúncio da fusão causou protestos na Frente
Parlamentar da Agricultura, a chamada bancada ruralista, que vê a ideia com
desconfiança.
"O
presidente ainda não bateu o martelo", afirmou Onyx. "Ele está
analisando mais de um desenho de organização de ministérios. O que tem é o
conceito: de 29 pastas vai cair para 14, 15 ou 16. Eu vou levar uma série de
informações a ele na sexta-feira e, na próxima terça, ele vai anunciar a
estrutura ministerial", afirmou.
Pelo
desenho atual, a gestão de Bolsonaro terá pelo menos 15 mistérios, o menor
número desde o governo de Fernando Collor de Mello (1990 a 1992), que mantinha
16 estruturas.
Além
da possibilidade de fusão entre Agricultura e Meio Ambiente, que ainda está em
fase de avaliação, e da já anunciada unificação entre Fazenda, Planejamento,
Indústria e Comércio Exterior, outra união envolve a Secretaria de Governo que
deve se juntar à Casa Civil.
No
caso do Ministério da Justiça, a ideia é de que ele seja novamente fortalecido,
e terá a responsabilidade de cuidar também da Segurança Pública, área
considerada fundamental na administração Bolsonaro.
Outra
mudança é a transferência da área de ensino superior para o Ministério de
Ciência e Tecnologia, que terá à frente o astronauta Marcos Pontes, confirmado
ontem por Bolsonaro. O Ministério da Educação, por sua vez, receberá a Cultura
e o Esporte.
Permanecerão
separados os ministérios da Defesa, Trabalho, Minas e Energia, Relações
Exteriores, Saúde e o Gabinete de Segurança Institucional. A pasta dos Direitos
Humanos perderá status e será incorporada ao Ministério do Desenvolvimento
Social.
Ontem,
Lorenzoni entregou os nomes dos primeiros 22 integrantes da equipe de transição
para o atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Ao todo, o presidente
eleito pode indicar 50 nomes. Lorenzoni disse que as informações serão
divulgadas no Diário Oficial da União (DOU).
Com
informações portal O Povo Online
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