O
presidente eleito Jair Bolsonaro se reúne hoje (08/11), pela manhã, com
parlamentares no apartamento funcional dele em Brasília, para negociar a parte
da reforma da Previdência. A finalidade é garantir a aprovação ainda este ano
de algumas propostas de tramitação mais simples no Congresso Nacional.
Em
meio a dificuldades pela falta de consenso no Congresso Nacional, Bolsonaro
indicou ontem (7/11) que a negociação passa por buscar a aprovação de medidas que
não alterem a Constituição.
Segundo
o presidente eleito, a aprovação da reforma da reforma da Previdência é um
avanço também para buscar soluções para as contas públicas. “O que queremos é
votar alguma coisa o quanto antes”, ressaltou Bolsonaro em entrevista ontem.
Pontos
A
aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) depende do apoio de
dois terços dos 513 deputados e 81 senadores, em dois turnos de votação em cada
Casa, antecedida por um processo de negociação. A demora é certa pela tradição
do Congresso.
Portanto,
a equipe de Bolsonaro pode deixar para uma segunda etapa eventuais mudanças
sobre a fixação da idade mínima. O presidente eleito afirmou em várias ocasiões
ser favorável à definição de idade mínima para aposentadoria para o setor
público, consideradas as exceções.
A
reforma da Previdência é tema constante das reuniões de Bolsonaro e sua equipe.
Também nas conversas que manteve ontem (7) com os presidentes Michel Temer e
Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), o assunto veio à tona.
Agricultura
Também
pela manhã, Bolsonaro vai se reunir com a deputada federal Tereza Cristina
(DEM-MS) confirmada como a primeira mulher ministra do seu governo. Ontem (7)
ele mesmo confirmou o nome dela para o Ministério da Agricultura.
Tereza
Cristina teve o nome indicado pela bancada ruralista no Congresso Nacional
reúne aproximadamente 260 parlamentares.
Engenheira
agrônoma e empresária, Tereza Cristina é presidente da Frente Parlamentar de
Agropecuária (FPA) e tem uma longa trajetória no setor. Ela foi secretária de
Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de
Mato Grosso do Sul durante o governo de André Puccinelli (MDB).
Retorno
Após
as reuniões com os parlamentares em Brasília, Bolsonaro retorna ainda hoje para
o Rio de Janeiro. A previsão é que na próxima semana ele desembarque novamente
na capital federal.
Na
próxima quarta-feira (14/11), o presidente eleito deve se reunir com os 27
governadores – eleitos e reeleitos – em Brasília. A disposição é para fechar o
chamado pacto federativo.
Com
informações portal Agência Brasil
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