Após
mais um dia de articulações políticas, mais partidos seguiram a tendência da
maioria neste segundo turno das eleições presidenciais e decidiram não se
posicionar na disputa entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
O PDT, cujo candidato Ciro Gomes ficou em terceiro
lugar no primeiro turno, afirmou que defenderá a candidatura de Fernando Haddad
para evitar “riscos à democracia” que o adversário supostamente representa.
Já as cúpulas de Podemos, PPS, DEM, Solidariedade e PR anunciaram ontem (10/10) que estavam liberando os militantes e lideranças para apoiar qualquer um dos dois candidatos.
Entre
os grandes partidos, o MDB também deve liberar seus filiados para escolher a
posição no segundo turno, conforme avaliou hoje o ministro da Secretaria de
Governo, Carlos Marun.
Assim como o MDB, a REDE, da candidata Marina Silva, ainda não oficializou seu posicionamento. Ontem, o PTB anunciou que apoiará Jair Bolsonaro, enquanto PSOL, PPL e PSB decidiram defender a candidatura do ex-prefeito de São Paulo e PP, Patriota, DC, PRB e PSDB anunciaram-se neutros na disputa presidencial do dia 28 de outubro.
Assim como o MDB, a REDE, da candidata Marina Silva, ainda não oficializou seu posicionamento. Ontem, o PTB anunciou que apoiará Jair Bolsonaro, enquanto PSOL, PPL e PSB decidiram defender a candidatura do ex-prefeito de São Paulo e PP, Patriota, DC, PRB e PSDB anunciaram-se neutros na disputa presidencial do dia 28 de outubro.
A
Executiva Nacional do PPS decidiu pela “neutralidade” porque os dois lados
trazem a marca de uma “conflagração que alimenta radicalismos políticos que
ameaçam o próprio processo democrático”. A opção de liberar os filiados foi a
mesma tomada pelo Podemos. Apesar da definição nacional, o candidato derrotado
do partido, Álvaro Dias, divulgou um vídeo ontem afirmando que não existe
hipótese de ele apoiar o PT.
Os
partidos que compõem o bloco denominado Centrão também comunicaram a decisão de
oficialmente liberar os correligionários. Nesta quarta-feira, DEM,
Solidariedade e PR seguiram o mesmo caminho que a maioria das siglas adotou
ontem, como PRB e PP. Para o presidente nacional do Democratas, ACM Neto, é
preciso que o candidato vitorioso governe com os mais qualificados e encontre
uma solução para os mais de 13 milhões de brasileiros desempregados.
Com
um capital político de 13,3 milhões ou 12,47% dos votos à Presidência no último
domingo (07/10), o PDT se reuniu hoje em Brasília para confirmar apoio crítico ao
candidato petista. Segundo Carlos Lupi, presidente da sigla, Ciro Gomes não vai
subir no palanque de Haddad e os pedetistas não pretendem fazer parte de uma
eventual gestão do partido.
“Somos o partido dos cassados, dos oprimidos, dos exilados e dos mortos. É em nome desta memória que queremos alertar o povo brasileiro do risco que o Brasil corre elegendo essa personalidade que hoje engana o povo”, disse Lupi, em referência a Bolsonaro.
“Somos o partido dos cassados, dos oprimidos, dos exilados e dos mortos. É em nome desta memória que queremos alertar o povo brasileiro do risco que o Brasil corre elegendo essa personalidade que hoje engana o povo”, disse Lupi, em referência a Bolsonaro.
Com
informações portal Agência Brasil
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