Cerca de 13 mil médicos e estudantes de medicina de todo
o país organizaram no Facebook um grupo para enfrentar o fascismo que avança a
passos largos no Brasil. Denominado Médicos contra o Fascismo, o grupo publicou
uma nota, que também é abaixo-assinado.
A nota intitulada “Médicos contra o Fascismo” inicia
alertando que prolongada crise política
e econômica que vivemos no Brasil tem levado ao crescimento assustador de
posições radicais e intolerantes e que a incerteza e o medo têm sido usados ao
longo da História por grupos que tentam impor seus interesses à revelia dos direitos
e desejos das pessoas e em nosso quadro caótico profissionais do ódio têm tido
sucesso em apresentar suas “soluções” como única saída.
Alerta que que a verdadeira polarização destas eleições
não está entre projetos de governo, planos econômicos diversos, partido A
contra partido B, a verdadeira polarização está entre a Civilização e o
fascismo, e, ressalta:
“O fascista defende a tortura
O fascista defende a violência
O fascista põe a culpa na vítima
O fascista é racista, machista, misógino, homofóbico e só
aceita uma religião
O fascista despreza o que é diferente
O fascista não aceita que você fale, apenas que repita.
O fascista não ouve porque já decorou”
Os médicos deixam claro que prática ética da medicina é
incompatível com o conjunto de “valores” defendido pelos fascistas e que nestas
eleições o fascismo tem nome e sobrenome e é contra ele que reunimos um grupo
significativo de Profissionais e Estudantes de Medicina de todo o país.
“O fascismo tem a cara da morte, a Medicina tem a cara da
Vida”.
No final transcrevem normas do Código de Ética Médica e a
nota é encerrada com as Hastag #MedicosContraoFascismo #EleNao
Médicos e estudantes de todo o Brasil ainda estão assinando o abaixo-assinado segundo os organizadores da Nota.
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