Ciro Gomes seguido por repórteres antes do embarque (Foto: Valter Campanato) |
Derrotado
nas urnas, Ciro Gomes (PDT) embarcou para o Exterior ontem, para viajar com a
família, e deve ficar fora do País por até duas semanas. Os planos frustram as
investidas do PT, que faz acenos ao candidato derrotado no intuito de trazê-lo
para dentro da campanha petista no segundo turno das eleições 2018.
Ao
contrário do que esperava a campanha de Fernando Haddad (PT), Ciro não vai
chefiar a equipe do programa econômico do petista. A ideia é que o pedetista
não suba no palanque com Haddad, muito menos faça fotos para indicar o
"apoio crítico", aprovado em reunião da Executiva nacional do PDT
nesta quarta-feira, 10.
Ontem,
Haddad, esteve ontem na Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), em Brasília,
reunido com o secretário-geral da instituição, dom Leonardo Steiner, para ouvir
as demandas dos católicos e se comprometer com a entidade, caso seja eleito.
"Dom
Leonardo reiterou nota da CNBB sobre medidas do governo atual como o teto de
gastos e a reforma trabalhista", disse. "Me comprometi no primeiro
momento a revogar essas medidas que, na minha opinião, comprometem os direitos
sociais", afirmou o ex-prefeito.
Haddad
fez um pedido à CNBB para que recomende aos católicos que tenham mais cuidado
com as chamadas fake news. "Não devemos atacar a honra das pessoas com
informações falsas", alertou.
O
petista criticou a ausência do capitão reformado em debates e o aceno dele ao
programa social Bolsa Família. "Se tem alguém que criticou o Bolsa Família
nos últimos dez anos, foi o meu adversário", disse.
Com
informações portal O Povo Online
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