Foram
50 dias de campanha de rua, que teve o rádio, a televisão e as redes sociais
divulgando propostas de governo e debate de ideias para os próximos quatro anos
para o Ceará.
Sem
grandes embates, a campanha ao Governo do Ceará foi morna na maior parte dos
dias. Na reta final é que a troca de farpas entre o governador Camilo Santana
(PT) e o senador Tasso Jereissati (PSDB) movimentou o debate eleitoral na
última semana do primeiro turno.
A
coordenação de campanha do governador, que tenta reeleição, avalia como
"tranquilos" e "intensos" os últimos 50 dias.
"Nós
visitamos por volta de 28 municípios, alguns foram visitados mais de uma vez.
Nós fizemos em Fortaleza visitas com caminhadas a aproximadamente uns 30
bairros, tanto o governador como a vice (Izolda), como o próprio Cid Gomes
visitaram vários bairros. Tivemos grupo de mais ou menos 500 voluntários que
diariamente fizeram bandeiraços e adesivaços nos cruzamentos", disse Nelson
Martins, secretário da Casa Civil e um dos principais articuladores da campanha
de Camilo.
O
petista não vê falhas ou erros nas estratégias adotadas pela candidatura. De
acordo com Nelson, foi feito o que era "possível" e o resultado é
apresentado nas pesquisas de intenção de voto. No último levantamento feito
pelo Ibope, divulgado no dia 24 de setembro, Camilo lidera as intenções de voto
com índice de 69%.
A
candidatura do PSDB, encabeçada pelo General Theophilo (PSDB), teve como uma
das principais dificuldades ao longo da campanha tornar o nome do militar da
reserva conhecido entre os eleitores. A avaliação é do ex-governador Lúcio
Alcântara (PSDB), coordenador da campanha do tucano.
A campanha tucana, de
acordo com Lúcio, teve um papel importante que foi a de se colocar como uma
alternativa ao eleitor cearense à situação.
"Espero
que qualquer que seja o resultado da eleição, eles (candidatos da oposição)
continuem na política, porque são elementos de renovação. Isso eu estou dizendo
qualquer que seja o resultado da eleição. Estamos no momento de transição de
gerações na política do Ceará, tanto do lado da oposição quanto da situação",
avalia o dirigente.
De
acordo com o ex-vereador João Alfredo (Psol), a candidatura de Ailton Lopes
(Psol) foi fundamental para debater pautas profundas da sociedade cearense.
De
acordo com um dos coordenadores da candidatura socialista, o conjunto de nomes
que se colocaram ao Legislativo, e que ajudaram na campanha do bancário,
contribuiu para trazer ao debate eleitoral assuntos como feminismo, direitos
humanos, movimento LGBT, moradia, entre outros.
"Destaco
a valentia do Ailton, a disponibilidade dele, a disposição de mais uma vez ser
candidato majoritário, de representar um projeto político, a disponibilidade
das outras candidaturas majoritárias, os nossos candidatos ao Senado. Penso que
é uma chapa de muita qualidade, que teve objetivo de projetar quadros",
explicou Alfredo.
O jornal O POVO tentou contato com as coordenações das candidaturas de Hélio Góis (PSL) e
Francisco Gonzaga (PSTU), mas não obteve retorno.
Com
informações portal O Povo Online
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