Debate entre os candidatos à Presidência da Republica, realizado nos estudios da TV Gazeta, em parceria com o Estado e a Rádio Jovem Pan. (Foto: Gabriela Biló) |
O
debate entre os candidatos à Presidência da República promovido por TV Gazeta,
Estadão, Jovem Pan e Twitter foi marcado pela defesa da não violência. Ao
iniciar suas falas, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique
Meirelles (MDB) enfatizaram a necessidade de se pacificar a sociedade, em
referência ao atentado em que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, foi atingido
por uma facada, na última quinta-feira, em Juiz de Fora (MG).
No
primeiro bloco, os candidatos escolheram os rivais para responder às suas
perguntas. Quase todas as questões se referiram a propostas dos adversários,
exceto por Guilherme Boulos (PSOL), que partiu para o ataque a Meirelles.
"O
compromisso da minha candidatura é enfrentar privilégios. O senhor vai
enfrentar privilégios da sua turma?", perguntou Boulos, após se encerrarem
os 30 segundos reservados à sua questão.
Meirelles disse que criou 10 milhões de empregos durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e citou programas do governo do petista. Disse que, durante o governo de Michel Temer, foi responsável pela possibilidade de 2 milhões de empregos e prometeu que criar mais 10 milhões de empregos se for eleito, insinuando que Boulos não trabalha e não paga imposto.
Meirelles disse que criou 10 milhões de empregos durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e citou programas do governo do petista. Disse que, durante o governo de Michel Temer, foi responsável pela possibilidade de 2 milhões de empregos e prometeu que criar mais 10 milhões de empregos se for eleito, insinuando que Boulos não trabalha e não paga imposto.
Meirelles
foi o primeiro a perguntar, escolheu Alckmin para responder à sua questão.
"Como vamos mudar esse radicalismo que tanto prejudica o Brasil?",
perguntou, mencionando o incidente "lamentável" contra Bolsonaro.
"É necessário um grande esforço conciliador. Sempre que há um esforço de
união nacional, de pacificação, que é o que eu defendo, a democracia
consolida-se."
Meirelles
criticou seu adversário: "O senhor prega a pacificação, no entanto quando
Bolsonaro ainda estava na sala de cirurgia, seu programa o atacava fortemente.
Isso não é uma atitude de radicalização?". O tucano afirmou que e
emedebista "não viu" seu programa. "Nunca pregamos a violência.
Sou contra qualquer tipo de radicalismo."
Próximo
a perguntar, Ciro escolheu Marina, questionando-a sobre como reverter a evasão
escolar. "É um momento difícil. Faltam duas candidaturas", disse a
postulante da Rede, referindo-se à ausência de Bolsonaro e de um candidato
petista na bancada.
"Violência política não nos levará a lugar nenhum", disse Marina, emendando que prega uma "educação de qualidade, atual" e que o "desejo de aprender" tem de ser fomentado entre as crianças, "com foco na primeira infância, que ensina aprender a aprender".
"Violência política não nos levará a lugar nenhum", disse Marina, emendando que prega uma "educação de qualidade, atual" e que o "desejo de aprender" tem de ser fomentado entre as crianças, "com foco na primeira infância, que ensina aprender a aprender".
Alckmin
dirigiu sua pergunta a Alvaro Dias (Podemos). "Bolsonaro foi atendido na
Santa Casa de Juiz de Fora, prontamente, muito bem atendido. Quais as propostas
para as Santas Casas?" Dias respondeu que, em sua opinião, o que falta é
boa gestão, não investimento, ao setor de saúde. "Alega-se falta de
recursos, mas o que falta não é dinheiro, é boa gestão.
O SUS é mal implementado", disse o candidato do Podemos. Alckmin prometeu "cobrar das seguradoras os serviços prestados", complementando orçamento das Santas Casas. Dias afirmou que a proposta do tucano parecia uma medida peculiar à prefeitura.
O SUS é mal implementado", disse o candidato do Podemos. Alckmin prometeu "cobrar das seguradoras os serviços prestados", complementando orçamento das Santas Casas. Dias afirmou que a proposta do tucano parecia uma medida peculiar à prefeitura.
Dias
perguntou a Boulos: "Os últimos governos beneficiaram os bancos e os
banqueiros, o Brasil se tornou o paraíso dos bancos. Qual o tratamento que o
senhor dará aos bancos?"
"Esse
é um dos raros pontos que concordo com Alvaro Dias. Banco aqui faz o que quer.
Vamos acabar com a farra dos bancos", disse o candidato do PSOL,
prometendo diminuir juros "abusivos" da dívida pública e baixar juros
do cartão e do cheque especial.
Marina
Silva questionou Ciro sobre segurança. O pedetista falou em um "Sistema
Único de Segurança" para o combate ao crime, federalização do
enfrentamento à violência. Marina praticamente repetiu a proposta de Ciro,
falando do mesmo "sistema único" de combate ao crime e do absurdo de
o crime organizado comandar bandidos de dentro da cadeia.
Com
informações portal O Povo Online
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