4 de setembro de 2018

General Teophilo estuda privatizar a CAGECE

General Theophilo durante sabatina promovida pelo Grupo de Comunicação O POVO (Imagem capturada do vídeo)
O candidato do PSDB ao Governo do Ceará, general Guilherme Theophilo, mencionou a possibilidade de privatização da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece) durante sabatina promovida pelo Grupo de Comunicação O POVO, na manhã de ontem (04/09). A discussão tratou principalmente questões sobre Saúde e Segurança, áreas que o tucano ressaltou como suas prioridades, caso seja eleito.

Theophilo foi o primeiro convidado da série de entrevistas com candidatos ao Governo do Estado. Ele foi sabatinado pelos jornalistas Érico Firmo, Jocélio Leal e Ítalo Coriolano, com a mediação de Plínio Bortolotti.

"A máquina pública nossa está inchada. São 119 autarquias de administração direta ou indireta penduradas no governo. O governo tem que alimentar", declarou.

A Cagece é citada pelo candidato como exemplo de modelo ineficaz dentro da gestão estadual. "Nós temos três opções para a Cagece: ela realmente ficar eficiente e eficaz no que ela tem que fazer, na distribuição, na gestão da água no Ceará; abrir o capital dela para iniciativa privada e ser uma economia mista; ou privatizar de uma vez por todas", anunciou.

Sem dar como certa a privatização, o general garantiu, contudo, que é necessária uma mudança para a eficácia do Executivo.

Durante a sabatina, Theophilo propôs tirar a autonomia da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD). Criada com a finalidade de dar suporte legal à investigação da conduta de servidores da Secretaria da Segurança Pública (SSPDS) e da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), para Theophilo, a instituição precisa ser comandada por um policial militar.

A justificativa do candidato é que o comando da CGD deve ser de alguém que compreenda como a área funciona internamente. "Hoje (a CGD) serve mais para acusar militares", defendeu,

Ainda sobre a CGD, o tucano propôs transformar a controladoria em uma coordenadoria que passaria a ser vinculada à Secretaria de Segurança. Questionado se isso possibilitaria o corporativismo dentro da CGD, o que atrapalharia nas investigações, Theophilo discorda. "Depende da formação de cada um. A pessoa que é colocada em um cargo de confiança da sociedade, tem que ter uma responsabilidade com a sociedade".

Ao enfatizar as precárias condições da segurança no Ceará, o candidato afirmou que a atual gestão "não investiu, gastou". "Quando você investe, você tem foco e você tem resultados. Alguma coisa tinha que estar diminuindo", argumentou.

Ele citou como proposta a meta de diminuição dos homicídios no Estado em 50% até 2022. Theophilo promete ainda investir na Polícia Civil.

Indagado sobre outros temas relacionados a essa área, o tucano ressaltou ser contra a intervenção federal nos estados, a liberação do porte de armas e a descriminalização das drogas, mas acredita que a avaliação para redução da maioridade penal é relativa e "depende do crime cometido".

Outras mudanças planejadas são a diminuição de 34 para 20 secretarias estaduais e também dos cargos políticos e de confiança e de instituições governamentais. A solução, para ele, está na distribuição por meritocracia.

"A única condição que eu exigi do senador Tasso (Jereissati, do PSDB) foi que eu não aceitaria cargos políticos. Temos dois partidos, Pros e PSDB. O Capitão Wagner (Pros) já disse que não vai exigir cargo. Então o critério é meritocracia".

Com informações portal O Povo Online

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