Principal
aliado do PT na eleição presidencial, o PCdoB divergiu da estratégia do partido
de insistir na manutenção da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, que foi vetada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além
do PCdoB, setores da direção do PT e a própria base do partido demonstraram
"inquietude" nas palavras de um líder petista em relação à tática de
esgotar todos os recursos na Justiça.
O
descontentamento do PCdoB foi explicitado ontem em reunião do conselho político
da coordenação da campanha, realizada em São Paulo.
Dirigentes
do partido cobraram definição política rápida sobre a composição da chapa e
argumentaram que a campanha não pode ficar dependente das estratégias jurídicas
da defesa de Lula.
A
sigla da deputada estadual Manuela d'Ávila, virtual candidata a vice na chapa
de Haddad ao Palácio do Planalto, defende que a substituição seja feita agora.
A
avaliação dos líderes do PCdoB é a mesma de parte do PT: a transferência de
voto não será mecânica e automática e depende de dois movimentos: tornar Haddad
conhecido e convencer o eleitor que ele é o nome de Lula.
Além
disso, a cúpula da campanha tem sentido pressão vinda da base do partido para
que Haddad assuma o quanto antes a condição de cabeça de chapa.
Com
informações portal O Povo Online
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