Ciro Gomes em ato com mulheres no comitê de campanha em São Paulo (Foto: Divulgação) |
O
candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, renovou na tarde de ontem (20/09) os
ataques ao Partido dos Trabalhadores. Segundo o pedetista, ele não deseja
chegar à Presidência "dependendo do PT em nenhuma circunstância".
"A cúpula do PT só sabe apoiar a si própria", afirmou, em ato com
mulheres no comitê de campanha em São Paulo.
O
tom beligerante contra o partido do candidato Fernando Haddad vem aumentado por
parte de Ciro Gomes nos últimos dias, a despeito da sinalização do petista de
composição visando o segundo turno.
O
pedetista reagiu à tentativa de aproximação. "Não quero ponte com qualquer
um que não seja o povo brasileiro", afirmou.
Mais
cedo, à Rádio Guaíba, Ciro negou a possibilidade de aliança com o PT no segundo
turno, em caso de Haddad enfrentar Jair Bolsonaro (PSL).
Ao
comentar a proposta de neutralidade apresentada pela vice, Kátia Abreu
(PDT-TO), Ciro garantiu que vai estar no segundo turno "para garantir que
ninguém precise ser neutro".
O
pedetista disse também que apoia o movimento de mulheres #elenão, que prevê
protestos contra Bolsonaro hoje nas principais cidades do País. Ciro, porém,
disse que não vai aos atos.
"Estou
pedindo a toda a militância para ir, principalmente as mulheres", afirmou.
O
ato de Ciro, em que serão discutidas as propostas da campanha para política
voltada a mulheres, tem a presença, entre outras, de Kátia Abreu, da mulher
dele, Giselle Bezerra, da vice-governadora do Ceará, Izolda Cela, da escritora
Fernanda Young e da cantora Ana de Hollanda.
Ao
comentar a reportagem de capa da revista Veja, que traz detalhes de denúncias
da ex-mulher do militar, Ciro atacou a publicação. "A Veja não merece
confiança, mas tudo tem de ser esclarecido", afirmou.
A
candidata a vice na chapa de Ciro, Kátia Abreu, também criticou o PT, dizendo
que Fernando Haddad precisa "terminar o Ensino Médio" antes de
"fazer a graduação", em referência ao fato de o petista ter perdido a
tentativa de se reeleger prefeito de São Paulo em 2016 e agora ser candidato à
Presidência. Ela também afirmou que ao governo de Dilma Rousseff (PT) faltou
diálogo.
Kátia
Abreu também defendeu que o Brasil não pode eleger um militar para a
Presidência, em referência à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as
pesquisas de intenção de voto nas eleições 2018. Para ela, um militar
"jamais" deixaria sua "obediência irrestrita" às Forças
Armadas para virar um "grande democrata".
"O
autoritarismo não pode prevalecer", disse Katia Abreu, após o debate entre
candidatas a vice-presidentes em São Paulo. "Onde o Exército sentou no
Executivo, deu porcaria. Me dê um exemplo diferente que não tenha virado
ditadura. No Brasil, inclusive. Espanha, França, Alemanha, aqui no Chile... Não
deu certo em lugar nenhum".
Com
informações portal O Povo Online
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