O
Ceará segue ocupando os melhores lugares entre as escolas públicas do Brasil no
ensino fundamental. Manter boas posições no ranking, no entanto, é desafio
conforme as séries vão avançando. Das 100 melhores instituições públicas de
anos iniciais do Brasil, 82 estão no Ceará. O dado foi divulgado ontem (05/09) pela
Secretaria da Educação do Estado (Seduc) e tem como base o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado na última segunda-feira (03/09).
O
número representa ainda que, neste nível de ensino, 99,5% das instituições
atingiram a meta preconizada pelo Ministério da Educação, colocando o Ceará com
nota de 6,1, superior à meta para 2020.
Conforme
os dados, Sobral é a cidade cearense com o melhor ensino fundamental. A média
no município subiu de 8,8 em 2015 para 9,1.
Incluindo
também o ensino médio, a nota subiu de 6,7 para 7,2. Os dados deixam a educação
da Cidade com avaliação equivalente à de países desenvolvidos.
"Temos
uma política de educação infantil forte. Conseguimos fazer, em cooperação com
os municípios, a ampliação da oferta dos 4 e 5 anos, e a gente tem um trabalho
de alfabetização na idade certa com o Paic, que está completando dez anos. Isso
vem dando resultados importantes", cita Rogers Mendes, titular da Seduc.
Mesmo
diante do crescimento, há desafios para manter os resultados à medida que os
níveis de ensino vão avançando. Nos anos finais, por exemplo, a média do Estado
é 4,9. Cinquenta e quatro escolas que ofertam do 6º ao 9º ano no Ceará estão
entre as melhores do Brasil. Número é 46% maior que a última edição do teste,
em 2015.
O
ensino médio, no entanto, segue sendo o principal desafio. Com média de 3,8, o
número ainda é 0,7 menor que a meta estabelecida.
Além
disso, fatores como desigualdade de aprendizagem entre alunos mais pobres e mais ricos também se acentuam,
tirando o Ceará do 1º lugar do Brasil na menor desigualdade no ensino
fundamental e caindo para 13º no ensino médio. Treze das 100 melhores escolas
públicas que ofertam o ensino médio no País são do Ceará. O destaque é que nove
delas são profissionalizantes escolas que não entraram para o cálculo da média.
Durante
coletiva de imprensa, o secretário voltou a criticar a não inclusão dessas
unidades no cálculo. Para ele, a nota dessas escolas poderia acrescentar até
0,2 à pontuação do Estado. "A justificativa é que, como nos Idebs
anteriores essas escolas não participavam da amostra, para manter a
comparabilidade resolveram retirar. Mas não é um argumento que aceitamos,
porque o Ideb precisa representar o esforço de cada rede em melhorar o ensino
médio".
Atualmente,
o Ceará conta com mais de 650 escolas que ofertam ensino médio e 119 são de
educação profissionalizante.
Com
informações portal O Povo Online
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