Ciro Gomes no Jornal Nacional (Foto: Divulgação) |
Primeiro
dos convidados na série de sabatinas realizadas pelo Jornal Nacional (TV Globo)
com os candidatos à Presidência, Ciro Gomes (PDT) garantiu ter "confiança
absolutamente cega" no presidente pedetista, Carlos Lupi.
Questionado
pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos, o ex-ministro
admitiu ter "convicção de que ele (Lupi) é um homem de bem". E
completou: "Na minha opinião, essas informações não estão assentadas. Réu
ele não é. Com certeza ele não é".
Ciro
desconversou, porém, sobre afirmação segundo a qual Lupi teria qualquer cargo a
sua escolha numa eventual gestão do postulante.
Ciro
então se comprometeu a "adicionar esclarecimentos" em seu site caso
as informações apresentadas pelos jornalistas se revelassem corretas.
Além
do tema da corrupção, Ciro também foi confrontado por declarações que já tinha
dado sobre a Operação Lava Jato. Em entrevista a uma rádio do Maranhão dois
meses atrás, o candidato assegurou que colocaria o Ministério Público "de
volta na sua caixinha".
Na
sabatina de ontem, ele repetiu crítica à força-tarefa e advertiu: a Lava Jato
"só prestará bom serviço ao Brasil se for vista pela maioria como uma
coisa equilibrada".
O
ex-ministro destacou então que, "apesar de mil demonstrações de corrupção
do PSDB, nenhum deles foi preso".
Sobre
virtual apoio do PT a seu nome, disse nunca ter imaginado "que o PT
deixaria de ter candidato próprio pra me acompanhar".
Na
sequência, porém, fez aceno ao eleitorado do petista, cuja candidatura deve ser
barrada pela Lei da Ficha Limpa. "Pra mim, o Lula não é um satanás como
certos setores da imprensa pensam. E também não é um deus como certos metidos a
religiosos do PT pensam", afirmou.
"Ele
foi um presidente que fez muita coisa boa pra muita gente do Brasil. E em
respeito a essas pessoas, sempre que perguntado, faço essa menção a ele."
Perguntado
sobre o aumento da violência no Ceará durante os governos do irmão Cid Gomes no
Estado, o pedetista atribuiu às facções criminosas o surto de homicídios.
"Todo
o investimento foi feito", falou. "O susto lá (no Ceará) é que nossa
polícia evidentemente não estava preparada para esse tipo de crime."
Com
informações portal O Povo Online
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