O
candidato ao Governo do Ceará pelo Psol, Ailton Lopes, afirmou que adotará
postura "firme e contundente" ao longo da campanha e que se empenhará
para "desmascarar estes, que aparecem como opositores (da gestão do
governador Camilo Santana, do PT), mas que seguem a situação no mesmo modo de
fazer política".
A
estratégia será adotada no debate entre postulantes ao Palácio da Abolição, que
será realizado amanhã (22/08), pela TV Jangadeiro, a partir das 12h30min.
Para
se preparar para o debate, Ailton se ausentou de reunião da Executiva Estadual
do Psol, na tarde de ontem (20/08). O encontro definiu método de trabalho com
lideranças da sigla e professores universitários para dar suporte ao candidato
nos intervalos da transmissão televisiva.
Na
opinião de Ailton, o bloco em torno de Camilo Santana com 24 partidos e mais de
600 candidatos a deputados estaduais e federais , e o bloco oposicionista ao
Governo liderado pelo senador Tasso Jeireissati em nada diferem entre si,
"do ponto de vista da representação dos interesses dos mais ricos".
Ele
diz que a política virou "balcão de negócios", representado tanto por
Camilo quanto pela chapa PSDB/Pros. "Esses ricos, todos se juntaram com o
Camilo, com exceção do Tasso, que faz palanque aqui com Alckmin e sabia que não
iria se eleger", diz.
Ele
considera, entretanto, que é difícil "furar o poder econômico" no
Ceará e no País. Ainda assim, o candidato acrescenta que a história política
local o faz crer num eventual segundo turno na disputa pelo Governo.
Ele
cita as eleições para a Prefeitura de Fortaleza de 1985, que elegeram Maria
Luiza, então no PT, e a de 2004, que elegeram Luizianne Lins (PT). Para ele,
foram "viradas históricas". "Caso a gente consiga chegar perto
disso, será histórico", projeta.
Com
informações portal O Povo Online
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