Números dos partidos organizados por ordem alfabética dos candidatos |
Com o fim do prazo para realização das convenções neste domingo (05/08) e a desistência da candidata Manuela D´Avila (PCdoB) 13 candidatos foram confirmados pelas
legendas para concorrer ao cargo de presidente da República. Segundo a
legislação eleitoral, os
partidos políticos e as coligações devem apresentar no Tribunal Superior
Eleitoral, até dia 15 deste mês, o requerimento de registro de candidatos a
presidente e a vice-presidente da República.
Álvaro
Dias (Podemos)
O
senador Álvaro Dias foi escolhido pelos convencionais do Podemos para ser
candidato à Presidência da República. A candidatura do parlamentar pelo Paraná
foi oficializada em Curitiba, durante convenção nacional do partido. Na
primeira fala como candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar
o juiz federal Sérgio Moro para ser ministro da Justiça, e repetiu a promessa
de “refundar a República”.
Ele
vai compor a chapa com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia
decidido lançar candidatura própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma
aliança com o Podemos. Além do PSC, fazem parte da coligação até agora os
partidos PTC e PRP.
A
convenção nacional do Patriota oficializou a candidatura do deputado federal
Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, o Cabo Daciolo. O evento ocorreu no
município de Barrinha, no interior de São Paulo. O candidato foi escolhido por
unanimidade. A candidata a vice é Suelene Balduino Nascimento, do mesmo
partido. Ela é pedagoga com 23 anos de experiência e atua na rede pública de
ensino do Distrito Federal.
Daciolo
defende mais investimentos em educação e segurança por considerar áreas
essenciais para o crescimento do país. Em discurso durante a convenção, Daciolo
se posicionou contrário à legalização do aborto e à ideologia de gênero.
O
PDT confirmou no dia 20 de julho a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da
República, na convenção nacional que reuniu filiados do partido.
Esta
é a terceira vez que Ciro Gomes será candidato à Presidência da República: em
1998 e 2002, ele concorreu pelo PPS.
Natural de Pindamonhangaba (SP), construiu sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época. Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do ex-presidente Lula. Tem 60 anos e quatro filhos.
Natural de Pindamonhangaba (SP), construiu sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época. Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do ex-presidente Lula. Tem 60 anos e quatro filhos.
Em
convenção nacional realizada na capital federal, o PSDB confirmou, nesse sábado
(4), a candidatura do presidente do partido e ex-governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, à Presidência da República nas eleições de outubro. Dos 290
votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma
abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa.
No
primeiro discurso como candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para
unir o país e recuperar a "dignidade roubada" dos brasileiros. Ele
defendeu a reforma política, a diminuição do tamanho do Estado e a
simplificação tributária para destravar a economia.
O
coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST), Guilherme
Boulos, foi lançado no dia 21 de julho como candidato à Presidência da
República pelo PSOL, na convenção nacional em São Paulo. Também foi homologado
o nome de Sônia Guajajara, representante do povo indígena, para vice-presidente.
Boulos
destacou que irá defender temas que pertencem aos princípios do partido, como o
direito ao aborto e à desmilitarização da polícia.
O
MDB confirmou, no dia 2 de agosto, o nome de Henrique Meirelles, ex-ministro da
Fazenda, como candidato à Presidência da República. O partido informou que
Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul, será o vice na chapa.
Henrique
Meirelles destacou como prioridades investimentos em infraestrutura, para
diminuir as distâncias no país, além de saúde e segurança pública. O
presidenciável também prometeu reforçar o Bolsa Família. Para gerar empregos,
Meirelles disse que pretende resgatar a política econômica, atrair
investimentos e fazer as reformas para que o país cresça 4% ao ano.
Jair Bolsonaro (PSL)
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), 63 anos, foi confirmado, no dia 22 de julho, como o candidato à Presidência da República nas eleições deste ano pelo PSL. O vice é o general Hamilton Mourão, do PRTB.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), 63 anos, foi confirmado, no dia 22 de julho, como o candidato à Presidência da República nas eleições deste ano pelo PSL. O vice é o general Hamilton Mourão, do PRTB.
Na
convenção, Bolsonaro adiantou que, se eleito, quer excluir o ministério das
Cidades e fundir pastas como Fazenda e Planejamento, assim como Agricultura e
Meio Ambiente. O candidato prometeu ainda privatizar estatais.
João
Amoêdo (Partido Novo)
João
Dionisio Amoêdo foi oficializado candidato à Presidência da República pelo
Partido Novo durante convenção na capital paulista, no dia 4 de agosto. O
cientista político Christian Lohbauer foi escolhido como candidato à
vice-presidente. Entre as principais propostas de Amoêdo estão equilibrar as
contas públicas, acabar com privilégios de determinadas categorias
profissionais, melhorar a educação básica e atuar fortemente na segurança. O
presidenciável também é favorável à revisão do Estatuto do Desarmamento.
João
Amoêdo disse que quer levar renovação à política e mudar o Brasil. O
presidenciável defendeu a privatização de empresas estatais.
O
PPL lançou, no dia 5 de agosto, João Goulart Filho como candidato à Presidência
da República. Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve
mandato presidencial, de 1961 a 1964, interrompido pela ditadura militar. É a
primeira vez que João Goulart Filho concorre ao cargo.
O
candidato a vice é Léo Alves, professor da Universidade Católica de Brasília.
Algumas propostas do candidato são a redução drástica dos juros da dívida
pública para dar condições ao Estado de investir no desenvolvimento social, o
resgate da soberania, o controle das remessas de lucros das empresas
estrangeiras e a revisão do conceito de segurança nacional.
O partido Democracia Cristã (DC) confirmou, no dia 28 de julho, durante convenção na capital paulista, a candidatura de José Maria Eymael à Presidência da República, nas eleições de outubro, e do pastor da Assembleia de Deus Helvio Costa como vice-presidente.
Na
área econômica, as diretrizes gerais de governo do DC incluem política
macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito ao setor
produtivo, apoio e incentivo ao turismo e a valorização do agronegócio com
ações de governo específicas, que ainda não foram divulgadas, e apoio aos
pequenos e médios produtores rurais.
A
convenção nacional do PT escolheu, por aclamação, no dia 4 de agosto, o nome de
Luiz Inácio Lula da Silva para ser o candidato à Presidência da República. O
encontro também homologou o apoio do PCO e do PROS à candidatura do PT.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso em Curitiba, desde 7 de
abril, após ter sido condenado em segunda instância no caso do triplex de
Guarujá. O ator Sérgio Mamberti leu, na convenção, uma carta escrita por Lula,
onde ele afirmou que "querem fazer uma eleição presidencial de cartas
marcadas, excluindo o nome que está à frente na preferência popular em todas as
pesquisas".
Marina
Silva (Rede)
A
primeira convenção nacional da Rede Sustentabilidade confirmou, por aclamação,
no dia 4 de agosto, o nome Marina Silva como candidata da sigla à Presidência
da República. O candidato à vice na chapa, o médico sanitarista, Eduardo Jorge,
do Partido Verde (PV), também foi apresentado oficialmente no encontro.
A
presidenciável prometeu uma campanha limpa, sem notícias falsas e sem destruir
biografias. Se comprometeu com as reformas da Previdência, tributária e
política, que acabe com a reeleição e incentive candidaturas independentes. Se
eleita, Marina também disse que pretende fazer uma revisão dos “pontos
draconianos” da reforma trabalhista que, segundo ela, seriam feitas a partir de
um diálogo com o Congresso.
Vera
Lúcia (PSTU)
Em
convenção nacional, o PSTU oficializou, no dia 20 de julho, a candidatura de
Vera Lúcia à Presidência da República e de Hertz Dias como vice na chapa. A
escolha foi feita por aclamação pelos filiados ao partido presentes na quadra
do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital paulista.
De
acordo com Vera Lúcia, o plano de governo prevê reforma agrária, redução da
jornada de trabalho sem redução de salário e um plano de obras públicas para
atender as necessidades da classe trabalhadora.
O
PSTU decidiu que não fará nenhuma coligação para a disputa presidencial, nem
alianças nas eleições estaduais.
Com
informações portal Agência Brasil
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