A pergunta acima parte de um ex-aliado
do senador Tasso Jereissati (PSDB), o deputado federal Cabo Sabino.
Durante
posse como presidente estadual do Avante no último sábado (30/06), o parlamentar atirou
contra o antigo bloco que o levou à Câmara Federal ainda em 2014. Recém-chegado
à base do governador petista Camilo Santana (PT), Sabino disse que, “até ontem,
a segunda maior secretaria do Estado era do Tasso”.
O
parlamentar refere-se ao titular da Secretaria do Planejamento e Gestão, Maia
Júnior, que pediu licença do PSDB há menos de um mês alegando impasse entre sua
condição de tucano e integrante da equipe de Camilo ao mesmo tempo.
“A
oposição faltou ser oposição ao longo do tempo. Se tivesse construído um projeto
para o Ceará desde o início, talvez tivesse crescido mais”, acrescentou Sabino.
Em
agosto do ano passado, o deputado federal chegou a dizer que a oposição ao
Abolição estava adormecida. “Mas é exatamente o que está acontecendo hoje.
Eunício (presidente do Senado) está lá (no governo). Domingos Filho voltou.
Gorete (Pereira, deputada do PR) foi pra lá. Genecias Noronha também. Era uma
oposição que não existia”, criticou.
Perguntado
se o fato de ter se bandeado para o governismo era uma estratégia de
sobrevivência política, Sabino respondeu que o “problema da oposição se chama
Camilo Santana”.
E
completou: “As pessoas não têm motivo para fazer oposição ao Camilo. Ele não
deu espaço, nunca alimentou ódio de alguém por ele. É diferente dos Ferreira
Gomes”.
Com
informações portal O Povo Online
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