Ao longo do dia, a página do MBL no Facebook dedicou-se a denunciar a suposta 'censura' da rede |
O
Facebook anunciou ontem (25/07) que derrubou uma rede de 186 páginas e 87
perfis por violarem as políticas de autenticidade. “Essas páginas e perfis
faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas
no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o
propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”, justificou o responsável
pela área de cibersegurança da empresa, Nathaniel Gleicher, em comunicado
oficial. O Facebook não divulgou as contas e perfis atingidos pela medida.
A
rede social afirma que não derruba perfis e páginas por disseminação de
conteúdo falso ou enganoso (embora reduza o alcance de publicações e páginas),
mas fiscaliza os responsáveis pelos perfis e pode adotar medidas como a
anunciada hoje. A remoção de conteúdos também pode ocorrer se houver violação
de suas regras internas, denominadas Padrões da Comunidade.
Entre
as práticas classificadas pela plataforma como "comportamento não
autêntico", está a de manter contas falsas ou com nomes falsos. Também são
considerados questionáveis perfis que participam de comportamentos não
autênticos coordenados, ou seja, quando múltiplas contas trabalham em conjunto
com a finalidade de: enganar as pessoas sobre a origem do conteúdo, enganar as
pessoas sobre o destino dos links externos aos serviços da plataforma, enganar
as pessoas na tentativa de incentivar compartilhamentos, curtidas ou cliques e
enganar as pessoas para ocultar ou permitir a violação de outras políticas de
acordo com os Padrões da Comunidade.
Crítica
O
Movimento Brasil Livre divulgou nota hoje na qual informou que parte das contas
derrubadas era de coordenadores da rede. De acordo com a organização, em alguns
casos (não especificados na nota) havia informações que permitiam a
identificação dos responsáveis, não tendo que se falar em contas falsas.
O
MBL condenou a atitude e afirmou que o Facebook “tem sido alvo de atenção
internacional, por conta do viés político e ideológico da empresa, manifestado
ao perseguir, coibir, manipular dados e inventar alegações esdrúxulas contra
grupos, instituições e líderes de direita no mundo”.
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