O
ex-ministro do ex-presidente Lula, Gilberto Carvalho, afirmou ontem (26/07) ao jornal O POVO
que a possibilidade de o PT estar ao lado de Ciro Gomes (PDT) em um provável
segundo turno é de 100%.
Em visita a Fortaleza para análise do cenário político nacional, o dirigente petista justificou a inclinação alegando maior “identidade” com o projeto representado pelo cearense na postulação ao Planalto.
Em visita a Fortaleza para análise do cenário político nacional, o dirigente petista justificou a inclinação alegando maior “identidade” com o projeto representado pelo cearense na postulação ao Planalto.
“Em
um segundo turno evidentemente temos maior proximidade com o Ciro do que com
qualquer outro. No segundo turno, eu diria que é 100%. Ou a gente apoia ou
vamos esperar que ele nos apoie”, declarou Carvalho.
O
petista ainda elogiou a postura do ex-governador do Ceará enquanto integrou o
primeiro escalão do ex-presidente Lula no primeiro governo. “Ele foi meu colega
de ministério. O Ciro foi mais corajoso do que muito ministro do PT na defesa
do Lula em 2005 e do governo”, reforçou.
De
acordo com o ex-ministro, no entanto, a possibilidade de união com o PDT de
Ciro no primeiro turno é praticamente nula em razão do apelo popular pelo nome
do ex-mandatário preso há 110 dias, após condenação em investigação envolvendo
o triplex de Guarujá.
“No
primeiro turno eu diria que é próximo de zero. Nós não temos escolha. O povo
quer o Lula. O povo considera uma traição do PT se o PT não apoiar o Lula”,
disse ontem antes de participar de evento na sede do PT, na Avenida da
Universidade.
Ao
lado do pré-candidato à Assembleia Legislativa, Acrísio Sena, e da
pré-candidata à Câmara dos Deputados, Rachel Marques, responsáveis pela visita
de Gilberto ao Ceará, o convidado optou por não se posicionar sobre a situação
local envolvendo a defesa de uma candidatura do PT ao Senado.
Questionado,
o ex-ministro argumentou que a instância nacional ainda não tinha se
posicionado e deixou a responsabilidade para o encontro de tática do partido
que ocorre amanhã.
“Dificuldade
temos no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais. Se o Brasil todo fosse um Ceará,
estávamos era fazendo festa essa hora. O cara conseguir chegar no final do
primeiro mandato e chegar com uma aliança dessa, é uma vitória política
extraordinária. Sobre o senado não vou me pronunciar porque o partido vai ter
um encontro tático no sábado e a direção nacional não tomou posição”, concluiu.
Com
informações portal O Povo Online
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