A
mais nova baixa da oposição é a saída do PSD, de Domingos Filho, do bloco
opositor para integrar a base do governador Camilo Santana (PT). Ao jornal O POVO, o
próprio Domingos admitiu que a tendência de mudança de lado é “sentimento
majoritário” dentro da legenda, embora a decisão não tenha sido anunciada
ainda.
A
negociação teve início entre o dirigente partidário Chiquinho Feitosa e o
ex-governador Cid Gomes (PDT). O rompimento com o deputado Audic Mota (PSB) em
Tauá é que teria aberto o caminho do diálogo com o Palácio da Abolição.
A
conversa entre o conselheiro em disponibilidade e o ex-governador Cid Gomes
ocorreu no último domingo (20/05) em Fortaleza, na residência de Chiquinho
Feitosa.
De
acordo com Domingos, as tratativas com o governo foram informadas ao senador
Tasso Jereissati ontem, momentos antes do anúncio da pré-candidatura do general
Theophilo ao Governo do Estado.
O
retorno aos antigos aliados é justificado por Domingos pela “amizade” que diz
ainda nutrir por Cid Gomes. “Sempre tive boa relação pessoal com Cid. Ele disse
que queria reatar a nossa amizade como ela sempre foi”, revelou.
O
ex-presidente da Assembleia, no entanto, disse ainda que não conversou sobre
chapas eleitorais e disse que não é garantia de que possa ser candidato porque
está liberado apenas por uma liminar.
A
adesão do PSD ao governo Camilo representa um reforço de peso para a
candidatura à reeleição do petista, praticamente minguando a oposição no
Estado.
Serão
19 prefeituras que deixarão as fileiras opositoras e embarcarão no governo. Para aos analistas movimento reduz a perto de zero as chances de a oposição derrotar o governador
petista na disputa de outubro.
Com
informações portal O Povo Online
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