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10 de maio de 2018

Hambúrger artesanal vira mania em Fortaleza

Loja da El Chancho em Fortaleza (Foto: Divulgação/Facebook)
Cada mordida é seguida por um suspiro. Pão macio, carne suculenta, molhos especiais e acompanhamentos que acentuam o sabor. Os hambúrgueres artesanais se tornaram parada certa no circuito gastronômico do fortalezense. Aproveitando as diversas opções das hamburguerias da cidade ou fazendo o prato em casa, existem características importantes que precisam ser consideradas. O frescor dos ingredientes é o primeiro deles, aponta do gastrônomo Hugo Rigui - que comanda a cozinha e o escritório do El Chancho.

Não apenas o ponto da carne vai garantir um hambúrguer excepcional. É necessário saber a procedência do pão, garantir que hortaliças e queijos estejam frescos, pensar na quantidade e na conservação dos molhos. “Nós acompanhamos desde a origem de todos os nossos insumos. Como o hortifruti é plantado, como os animais são criados. Precisa começar e terminar com qualidade”, aponta Hugo, lembrando que a regra vale para as hamburguerias e também para quem deseja montar o prato em casa.

Ives Breno, gerente do Porpino Burguer, explica que o segredo é seguir a palavra artesanal ao pé da letra. “Não tem máquina que faça o blend. É manual! Um por vez, com capricho. E sempre para ser consumido no mesmo dia”, destaca. Para ele, é necessário utilizar bons cortes de carne para garantir o sabor e a consistência do hambúrguer. A composição utilizada no Porpino, entretanto, é um segredo.

Para além do prato em si, explica Ives, as casas especializadas investem em acompanhamentos - como batatas e cebolas fritas - e em bebidas elaboradas - como chás e limonadas. “Refrigerante é possível tomar em todo lugar. Quem vai para a hamburgueria quer sentir sabores diferentes, especializados”.

Hugo Rigui, que tem formação em Gastronomia, explica que o Brasil viveu três fases no consumo de hambúrguer. A primeira tinha o uso de carnes congeladas; a segunda veio com blends de misturas excessivamente temperadas e condimentadas, abusando de ovo e farinha para “dar a liga”; e a terceira fase, quando o prato é constituído 100% por carne.

A etapa atual transformou o hambúrguer em uma paixão do fortalezense. Não é difícil encontrar estabelecimentos lotados - alguns com filas de espera na porta. No Porpino, clientes chegam até 2 horas da madrugada em busca do sabor artesanal. No El Chancho, os consumidores buscam o prato do almoço ao jantar. Prova do apego que a Cidade tem é que ambas as casas vão abrir novos pontos até o fim do semestre. O El Chancho na Avenida Abolição e o Porpino Burguer no Shopping Iguatemi.

Com informações portal O Povo Online

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