Há
quase 16 anos, o então candidato à Presidência da República pelo PPS, Ciro
Gomes, divulgou nota oficial para explicar uma frase dita em um jantar com 30
empresários na casa do amigo Ricardo Steinbruch, do Grupo Vicunha: “O mercado
que se lixe”.
Naquele mesmo ano, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
pavimentou o caminho para o Palácio do Planalto e acalmou o mesmo mercado com a
Carta ao Povo Brasileiro, na qual se comprometia a “cumprir contratos” e manter
a diretriz econômica em vigor.
Em
2018, o petista - condenado e preso na Lava Jato - e o ex-governador do Ceará,
agora no PDT, novamente se apresentam para a corrida presidencial. Mas Ciro é o
único que tem se dedicado a construir pontes com a elite financeira do País.
O
ex-governador, que foi ministro da Fazenda de Itamar Franco, tem feito um
esforço explícito para afastar a imagem de imprevisível e explosivo e ser bem
recebido em círculos identificados com o pensamento econômico liberal.
“O
Ciro está mais aberto a escutar e menos voluntarioso”, diz o presidente da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. Os dois concordaram
na necessidade da promover uma reforma da Previdência e o ajuste fiscal - mas
não tocaram em um ponto nevrálgico: a reforma trabalhista.
Com
informações portal O Povo Online
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