Em Curitiba foi realizado o grande ato nacional (Ricardo Stuckert) |
Manifestantes
saíram às ruas em diversas capitais do País, ontem (01/05), Dia do Trabalhador,
para protestar contra retrocessos sociais, defender a democracia e reivindicar
a liberdade do ex-presidente Lula — preso desde 7 de abril na capital paranaense.
As
pautas foram reivindicadas em cidades como Maceió, Salvador, Fortaleza,
Goiânia, São Luís, Cuiabá, Belém, Recife, Rio de Janeiro, entre outras. “O mote
do 1º de Maio em todo o País é Marielle Vive e Lula Livre porque são duas
figuras que representam muito (a luta contra) o retrocesso, a violência, o ódio
e a perseguição que a gente vive no país”, disse o secretário de Relações
Internacionais da CUT, Antônio Lisboa.
Segundo
Lisboa, o grupo também protesta contra as reformas trabalhista e da Previdência
e contra a Emenda Constitucional 95 que limita os gastos públicos pelos
próximos 20 anos. “Outro ponto (do ato) é a defesa da democracia e dos direitos
das minorias, dos povos indígenas, negros, mulheres”, disse o dirigente da CUT.
O
presidente regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RJ), Marcelo Rodrigues,
declarou que a nova legislação trabalhista foi uma agressão e não criou
empregos formais. “A informalidade e o subemprego estão disparando no Brasil,
mesmo com essa reforma. O que fizeram foi acabar com o emprego e com os
direitos trabalhistas e permitir que se contrate qualquer um, a qualquer
trocado. Essa reforma trabalhista foi um soco nos trabalhadores. Quem não tinha
um emprego, hoje tem?”, questionou o líder sindical, conhecido como Marcelinho.
No
Rio de janeiro, líderes de movimentos disseram que a Reforma Trabalhista não
gerou criação de empregos como prometia o governo Temer. As mudanças na
legislação trabalhista acabaram fragilizando o vínculo empregatício, criticaram
os manifestantes. O ato no Rio de Janeiro aconteceu na Praça XV, no centro da
cidade.
Em
Maceió, no ato convocado pelas centrais sindicais e frentes Brasil Popular e
Povo Sem Medo, trabalhadores marcharam pela liberdade de Lula e contra a perda
de direitos.
O
que marcou a manifestação nacional também foi a unidade das centrais sindicais.
Em São Paulo, participaram as sete centrais sindicais, além da Força Sindical,
Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil
(CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos
Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Intersindical.
Com
informações portal O Povo Online
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