Após
o Supremo Tribunal Federal (STF) ter rejeitado o pedido de habeas corpus
preventivo para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos
Trabalhadores (PT) divulgou nota afirmando que ontem (04/04) foi "um dia trágico para
a democracia e para o Brasil".
Para
o partido, a Constituição "foi rasgada por quem deveria defendê-la e a
maioria do Supremo Tribunal Federal sancionou mais uma violência contra o maior
líder popular do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
Na
nota, a legenda diz ainda que "ao pautar o julgamento do habeas corpus de
Lula, antes de apreciar as ações que restabelecem a presunção da inocência como
regra geral, a presidenta do STF determinou mais um procedimento de
exceção".
"Não
há justiça nesta decisão. Há uma combinação de interesses políticos e
econômicos, contra o país e sua soberania, contra o processo democrático,
contra o povo brasileiro. A Nação e a comunidade internacional sabem que Lula
foi condenado sem provas, num processo ilegal em que juízes notoriamente
parciais não conseguiram sequer caracterizar a ocorrência de um crime. Lula é
inocente e isso será proclamado num julgamento justo".
O
partido argumenta que a decisão de hoje visa a impedir uma candidatura de Lula
nas eleições deste ano. "O povo brasileiro tem o direito de votar em Lula,
o candidato da esperança. O PT defenderá esta candidatura nas ruas e em todas
as instâncias, até as últimas consequências".
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não se pronunciar sobre o
julgamento, conforme informação da sua assessoria. Ele acompanhou o julgamento
na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Os
advogados do ex-presidente também não se manifestaram.
Com informações portal Agência Brasil
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