A
exatos seis meses da eleição presidencial deste ano, pelo menos 14 nomes já se
colocaram publicamente na disputa. Mais uma pré-candidatura deve ser
oficializada nas próximas semanas, a do PSB, e outros dois grandes partidos, PT
e MDB, ainda não definiram seus quadros, apesar de prometerem apresentar um
candidato nos próximos meses aos eleitores. A decisão final deve ser tomada até
o início de agosto, quando termina o prazo para cada partido definir as
candidaturas nas convenções.
Dentre
os concorrentes ao pleito, há ex-presidentes, senadores, deputados,
ex-ministros e até um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal.
O
senador Álvaro Dias será o candidato do Podemos. Eleito senador em 2014, pelo
PSDB, Álvaro Dias migrou para o PV e, em julho do ano passado, buscou o
Podemos, antigo PTN. Com a candidatura do senador, a legenda quer imprimir a
bandeira da renovação da política e da participação direta do povo nas decisões
do país por meio de plataformas digitais.
“Nós
temos que rediscutir a representação parlamentar. Não somos senadores demais,
deputados e vereadores demais? Está na hora de reduzirmos o tamanho do
Legislativo no país, tornando-o mais enxuto, econômico, ágil e competente”,
afirmou Dias, em entrevista concedida esta semana no Congresso Nacional.
O
político, de 73 anos, está no quarto mandato de senador. De 1987 a 1991, foi
governador do Paraná, à época pelo PMDB. Na década de 1970, foi deputado
federal por três legislaturas e, antes, foi vereador de Londrina (PR) e
deputado estadual no Paraná. Álvaro Dias é formado em História.
Pela
terceira vez concorrendo ao posto mais alto do Executivo, o ex-governador do
Ceará Ciro Gomes vai representar o PDT na disputa presidencial. Ao anunciar o
seu nome como pré-candidato na última quinta-feira (8), o pedetista adotou um
discurso contra as desigualdades e propondo um “projeto de desenvolvimento”
para o país.
“Não
dá para falar sério em educação que emancipe, não dá para falar sério em
segurança que proteja e restaure a paz da família brasileira sem ter
compromisso sério para dizer de onde vem o dinheiro”, disse, no ato de
lançamento da pré-candidatura.
Ciro
Ferreira Gomes tem 60 anos e é formado em Direito. Ele foi governador do Ceará
por dois mandatos, ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco e da
Integração Nacional no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. Antes, ocupou a prefeitura de Fortaleza e o cargo de deputado estadual.
Em 1998 e 2002, ele foi candidato à Presidência, tendo ficado em terceiro e
quarto colocado, respectivamente.
O
senador e ex-presidente da República Fernando Collor vai concorrer pelo PTC.
Ele foi presidente da República entre 1990 e 1992, quando sofreu impeachment e
foi substituído pelo então vice-presidente Itamar Franco. Foi o primeiro
presidente a ser eleito pelo voto direto após o regime militar (1964-1985).
Depois
de ter os direitos políticos cassados, ele se candidatou ao Senado em 2006,
tendo sido eleito, e reconduzido ao cargo em 2014. Antes de ocupar a
Presidência, o jornalista e bacharel em Ciências Econômicas, formado pela
Universidade Federal de Alagoas, foi governador de Alagoas (1986) e deputado
federal (1982).
Em
discurso em fevereiro na tribuna do Senado, Fernando Collor de Mello disse que
sua pré-candidatura é a retomada de uma missão pelo país. E afirmou que
pretende alavancar novamente o país, mediante um novo acordo com a sociedade.
“Isso só será possível com planejamento e com sólido programa social que seja
tecnicamente recomendável, politicamente viável e socialmente aceito”,
destacou.
Após
a desistência de outros quadros da sigla, o PSDB oficializou, no último dia 20,
a pré-candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Esta será a
segunda vez que ele disputará a vaga. Em dezembro do ano passado, em uma movimentação
para unir os demais quadros tucanos em torno de sua candidatura, Alckmin foi
eleito presidente nacional do PSDB.
Na
entrevista coletiva em que anunciou a pré-candidatura, Alckmin afirmou que irá
destravar a economia e colocou como prioridades a desburocratização, uma
reforma tributária, retomar a agenda da reforma da Previdência e reduzir os
juros.
Geraldo
Alckmin tem 65 anos, é formado em medicina e é um quadro histórico do PSDB em
São Paulo. Ele começou a carreira como vereador em Pindamonhangaba, no interior
do estado. Foi prefeito da cidade, deputado estadual e deputado federal na
Assembleia Nacional Constituinte. Vice-governador de 1995 a 2001, ele assumiu a
administração paulista após a morte de Mário Covas, sendo reeleito em 2002.
Disputou o Planalto em 2006, quando foi derrotado pelo ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva no 2º turno. Eleito em 2010 para mais um mandato à frente
do governo de São Paulo, Alckmin foi reeleito em 2014.
Depois
de uma consulta interna que contou com outros três nomes, o PSOL decidiu lançar
a pré-candidatura de Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto (MTST), após ele se filiar à sigla no início do mês de março. Repetindo a
estratégia das últimas eleições de apresentar uma opção mais à esquerda que os
demais partidos, o PSOL participará com candidato próprio à corrida
presidencial, que em 2010 e 2014 teve os nomes de Plínio de Arruda Sampaio e
Luciana Genro na disputa.
Segundo
Boulos, é preciso levar a indignação dos cidadãos para dentro da política. Como
bandeiras de campanha, ele elencou o combate aos privilégios do “andar de cima”
da economia e a promoção de plebiscitos e referendos de consulta à população
sobre temas fundamentais. “Nós queremos disputar o projeto de país. Não teremos
uma candidatura apenas para demarcar espaço dentro da esquerda brasileira.
Vamos apresentar uma alternativa real de projeto para o Brasil”, afirmou.
Um
dos líderes do movimento pelo direito à moradia no Brasil, Boulos ficou conhecido
nacionalmente após as mobilizações contra a realização da Copa do Mundo no
país, em 2014. Como liderança do MTST, ele organizou a ocupação de áreas
urbanas, em especial no estado de São Paulo. Formado em Filosofia e Psicologia,
Boulos tem 35 anos.
Deputado
federal na sétima legislatura, Bolsonaro se filiou ao PSL na última
quarta-feira (7). Considerado polêmico por suas bandeiras, Jair Bolsonaro
defende a ampliação do acesso a armas e um Estado cristão, além de criticar
modelos de família, segundo ele, "não tradicionais”, como casamento
homossexual.
“Nós
temos propósitos, projeto e tudo para começar a mudar o Brasil. Nós somos de
direita, respeitamos a família brasileira. Está na Constituição que o casamento
é entre homem e mulher e ponto final. Esse
pessoal é o atraso, uma comprovação de que eles não têm propostas e que a
igualdade que eles pregam é na miséria”, afirmou, durante o ato de filiação ao
PSL. De acordo com o partido, ainda não há uma data de lançamento oficial da
pré-candidatura.
Nascido
em Campinas, Jair Messias Bolsonaro tem 62 anos. Ele é formado em Educação
Física e militar de carreira. Ele foi para a reserva das Forças Armadas em
1988, após se envolver em atos de indisciplina e ser eleito vereador pelo Rio
de Janeiro. Desde 1991, assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados. Foi eleito
deputado em 2014 pelo PP, mas migrou para o PSC.
Com
55 anos, João Amoêdo é o candidato pelo partido Novo, que ajudou a fundar.
Formado em engenharia e administração de empresas, fez carreira como executivo
do mercado financeiro.
Amoêdo
foi um dos fundadores do Partido Novo, que teve seu registro homologado pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2015. A disputa presidencial em 2018 será
a primeira experiência política dele.
Entre
as principais bandeiras de Amoêdo, assim como do Partido Novo, estão a maior
autonomia e liberdade do indivíduo, a redução das áreas de atuação do Estado, a
diminuição da carga tributária e a melhoria na qualidade dos serviços
essenciais, como saúde, segurança e educação. "É fácil acabar com a
desigualdade, basta tornar todo mundo pobre. Ao combater a desigualdade você
não está preocupado em criar riqueza e crescer, você só está preocupado em
tornar todo mundo igual. O importante é acabar com a pobreza e concentrar na
educação básica de qualidade para todos", diz o candidato em sua página
oficial na internet.
Já
o PSDC confirmou no último dia 15 de março a pré-candidatura do seu presidente
nacional, José Maria Eymael, que vai concorrer pela quinta vez.
Além
de fundador do PSDC, José Maria Eymael é advogado e nasceu em Porto Alegre. Sua
trajetória política começou na capital gaúcha, onde foi um dos líderes da
Juventude Operária Católica. Em 1962, filiou-se ao Partido Democrata Cristão
(PDC) e atuou como líder jovem do partido.
Em
1986, foi eleito deputado federal por São Paulo. Em 1990, conquistou o segundo
mandato na Câmara dos Deputados. Como parlamentar federal, Eymael defendeu a
manutenção da palavra Deus no preâmbulo da atual Constituição Federal durante a
Assembleia Constituinte, considerado um marco em sua trajetória política.
Outro
candidato recorrente ao pleito é o jornalista e publicitário Levy Fidelix,
representando o partido do qual é fundador: PRTB. Abordando temas em defesa da
família e dos “bons costumes”, ele buscará aproveitar o momento de insatisfação
dos brasileiros com a corrupção para se dizer um candidato “ficha limpa”.
Fidelix
concorreu ao cargo nas eleições de 2014, 2010 e de 1994.
Antes
de criar o PRTB, Fidelix participou da fundação do Partido Liberal (PL), em
1986, quando se lançou na carreira política e disputou uma vaga na Câmara dos
Deputados pelo estado de São Paulo. Depois, migrou para o Partido Trabalhista
Renovador (PTR), quando também concorreu a um mandato de deputado federal, no
início dos anos 90. Apresentador de televisão, professor universitário e
publicitário, Fidelix já concorreu três vezes à prefeitura da capital paulista
e duas vezes ao governo do estado.
A
deputada estadual do Rio Grande do Sul, Manuela D'Ávila, será a candidata pelo
PCdoB. A ex-deputada federal, por dois mandatos, teve a pré-candidatura lançada
pelo partido comunista em novembro do ano passado. Esta é a primeira vez que o
PCdoB lançará candidato próprio desde a redemocratização de 1988. Um dos motes
da campanha será o combate à crise e à “ruptura democrática” que, segundo a
legenda, o país vive.
“Trata-se
de uma pré-candidatura que tem como algumas de suas linhas programáticas mais
gerais a retomada do crescimento econômico e da industrialização; a defesa e
ampliação dos direitos do povo, tão atacados pelo atual governo; a reforma do
Estado, de forma a torná-lo mais democrático e capaz de induzir o
desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho”, escreveu
a presidente nacional do partido, Luciana Santos, ao lançar a candidatura de
Manuela D'Ávila.
Manuela
D'Ávila tem 37 anos e é formada em jornalismo. Ela é filiada ao PCdoB desde
2001, quando ainda era do movimento estudantil. Em 2004, foi eleita a vereadora
mais jovem de Porto Alegre. Dois anos depois, se candidatou ao cargo de
deputada federal pelo Rio Grande do Sul e se tornou a mais votada do estado. Em
2008 e 2012, disputou a prefeitura da capital gaúcha, mas ficou em terceiro e
segundo lugar, respectivamente. Desde 2015, ocupa uma vaga na Assembleia
Legislativa do estado.
A
ex-senadora Marina Silva vai disputar a Presidência pela terceira vez
consecutiva. Integrante da sigla Rede Sustentabilidade, Marina tem como
plataforma a defesa da ética, do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Ela
é crítica do mecanismo da reeleição, que, segundo ela, se tornou um “atraso” no
país. “Sou pré-candidata à Presidência para unir os brasileiros a favor do
Brasil. Os governantes precisam fazer o que é melhor para o país e não o que é
melhor para se perpetuar no poder. Chega de pensar apenas em interesses
pessoais e partidários”, escreveu recentemente em seu perfil do Facebook.
Marina
Silva militou ao lado do líder ambientalista Chico Mendes na década de 1980.
Filiada ao PT, ela foi eleita vereadora de Rio Branco e deputada estadual,
antes de ocupar dois mandatos de senadora representando o Acre. Por cinco anos,
foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula e se desfiliou do PT um ano após
deixar o cargo. Ela foi candidata ao Planalto em 2010 pelo PV e, em 2014,
assumiu a candidatura do PSB à Presidência após a morte do ex-governador de
Pernambuco Eduardo Campos.
Até
a semana passada no comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), o economista Paulo Rabello de Castro deixou o cargo para
confirmar a disposição de disputar à Presidência. Segundo o PSC, embora não
tenha promovido um ato de lançamento, a legenda já trabalha com a
pré-candidatura como oficial. Desde fevereiro, ele participa de eventos
partidários pelo país junto ao presidente da sigla cristã, Pastor Everaldo, que
concorreu à Presidência no pleito de 2014.
As
principais bandeiras do PSC são contra a descriminalização das drogas e a
legalização do aborto. “Temos uma sociedade cujos valores morais estão
completamente invertidos. Onde a arma na mão do bandido é uma arma livre, mas a
arma na sua mão é proibida. E eventualmente você vai preso por portá-la. Quando
o bom comportamento da família é zombado pelas novelas pornográficas e toda
pornografia é enaltecida, como preservar a família nacional", disse,
durante recente ato.
Doutor
em economia pela Universidade de Chicago, Paulo Rabello de Castro foi fundador
da primeira empresa brasileira de classificação de riscos de crédito, a SR
Rating, criada em 1993. Autor de livros sobre a economia e a agricultura
brasileiras, o pré-candidato foi presidente do Lide Economia, grupo de empresários
que têm em comum a defesa da livre iniciativa. Ele também coordenou o movimento
Brasil Eficiente. Em 2016, foi indicado para a presidência do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e comandou a instituição de
pesquisa por onze meses, até assumir a presidência do BNDES, em maio do ano
passado.
Presidente
da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ) é o pré-candidato pelo DEM. Maia tem
buscado ser uma alternativa de centro e, em suas próprias palavras, “sem
radicalismos”. Ele assumiu o comando da Câmara após a queda de Eduardo Cunha
(MDB-RJ), preso pela Operação Lava Jato, e ganhou mais protagonismo político
pelo cargo que ocupa, já que é o responsável por definir a pauta de projetos
importantes, como a reforma da Previdência.
Segundo
ele, a pauta da Câmara não será prejudicada devido à sua candidatura ao
Planalto. “A gente tem responsabilidade com o Brasil, já deu demonstrações
disso. O projeto político do DEM é legítimo e é feito em outro momento e local,
não tem problema nenhum disso”, afirmou.
Filho
do ex-prefeito do Rio, César Maia, o político está no quinto mandato como
deputado federal. Em 2007, assumiu a presidência nacional do DEM, após a
reformulação do antigo PFL. Rodrigo Maia ingressou, mas não chegou a concluir o
curso de Economia. Foi secretário de Governo do município do Rio de Janeiro no
final da década de 1990, na gestão de Luiz Paulo Conde, que à época era aliado
de César Maia.
O
PSTU, que nas últimas vezes concorreu com o candidato José Maria de Almeida (Zé
Maria), lançará uma chapa tendo a sindicalista Vera Lúcia como candidata à
Presidência.
Vera
Lúcia, 50 anos, foi militante no PT e integrante do grupo fundador do PSTU. O
vice na chapa é Hertz Dias, 47 anos, militante do movimento negro.
Com
a promessa de, pela primeira vez depois de 24 anos, apresentar ao país um
candidato à Presidência da República, o MDB ainda não definiu oficialmente como
formará a chapa para a disputa. Nesta semana, o ex-ministro da Fazenda Henrique
Meirelles se filiou à sigla.
No
entanto, ao deixar o comando do Ministério da Fazenda na sexta-feira (6),
Meirelles não informou a qual cargo pretende concorrer. Mas é cogitado como
opção ao lado do presidente Michel Temer.
O
presidente Michel Temer não descartou a possibilidade de concorrer à reeleição.
Nos últimos meses, o partido tem feito movimentos de resgate à história da
legenda, que tem mais de 50 anos. Foi com esse intuito que mudou a sigla de
PMDB para MDB. A decisão sobre a candidatura, porém, ainda não está tomada.
Após
a morte do ex-ministro e então presidente nacional do partido, Eduardo Campos,
em plena campanha eleitoral de 2014, o PSB passou por dificuldades de
identificação e falta de lideranças nos últimos anos. Nessa sexta-feira (6),
porém, a sigla recebeu a filiação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal,
Joaquim Barbosa, e tem nele a grande aposta de participar do pleito deste ano.
Como
membro da Suprema Corte de 2003 a 2014, Joaquim Barbosa ganhou notoriedade
durante o período em que foi relator do processo do mensalão, que condenou
políticos de diversos partidos pela compra de apoio parlamentar nos primeiros
anos de governo do PT. Antes, foi membro do Ministério Público Federal,
funcionário do Ministério da Saúde e do Itamaraty.
De
acordo com o líder do PSB na Câmara, deputado Júlio Delgado (MG), que tem
participado das conversas com Barbosa, o nome dele fica eleitoralmente
viabilizado, embora ainda seja necessário construir sua candidatura por todo o
Brasil. “Ao se filiar, até pela viabilidade que já mostra, eu acho que o nome
dele já fica irreversível. Acho que ele é o candidato capaz de unir o Brasil,
tranquilizar, trazer a decência necessária contra essa divisão de lados [que o
país vive]”, disse à Agência Brasil.
Depois
de ganhar as últimas quatro eleições, o PT anunciou a pré-candidatura do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas dificilmente conseguirá lançá-lo à
disputa. Lula foi preso nesse sábado (7) para cumprimento da pena de 12 anos e
1 mês de prisão.
Ele
foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) a 12 anos e um
mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Embora o
cenário seja desfavorável, aliados defendem que Lula recorra ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) em busca de uma autorização para se candidatar, já que
a Lei da Ficha Limpa prevê a impugnação das candidaturas de políticos
condenados em segundo grau da Justiça.
Outros
nomes cotados dentro do partido são do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o
do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, além de optar por apoiar a
candidatura de outro partido da esquerda.
De
acordo com a legislação, os partidos políticos devem promover convenções
nacionais com seus filiados entre 20 de julho e 5 de agosto para que
oficializem as candidaturas. A data final para registro das candidaturas pelos
partidos políticos na Justiça Eleitoral
é 15 de agosto.
Com
informações portal Agência Brasil
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