Ciro Gomes palestrou em curso oferecido pela Prefeitura de Fortaleza aos servidores (Foto: Divulgação) |
O
ritmo da pré-campanha à Presidência da República está acelerado esta semana, a
menos de cinco meses para o início oficial da disputa. São eventos de
lançamento e filiações, conversas com aliados e com grupos políticos e viagens
eleitoreiros que vão agitar as agendas dos nomes que se colocam, até agora,
para concorrer ao cargo.
Na
próxima quinta-feira (08/03) o PDT fará “pré-lançamento da candidatura” do
ex-governador do Ceará Ciro Gomes, segundo explica o presidente nacional da
legenda, Carlos Lupi, em convite feito através do seu Facebook. O evento será
em Brasília, na sede do partido. No vídeo, Lupi destaca a “competência” e a
“vida limpa” do Ferreira Gomes.
Ontem(05/03) em evento organizado pela Prefeitura de Fortaleza, Ciro afirmou em entrevista
que esse lançamento é importante para projetar seu nome em todo o País. “Às
vezes, por causa da minha indignação com o que está acontecendo, eu expresso
isso de um jeito que o cearense que me conhece sabe que eu sou assim, mas lá no
Sul, no Sudeste, as pessoas me ignoram, acham meio estranho, e eu preciso não
deixar que esse tipo de erro me acometa”, disse.
Ciro
também agradeceu ao PDT e aos outros partidos que têm o apoiado e disse sentir
“o peso da responsabilidade com o Brasil” nos ombros, “especialmente depois do
que aconteceu com o (ex-presidente) Lula”.
No
mesmo dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também deverá
ser lançado ao cargo pelo DEM. A informação é do próprio parlamentar, que até
então evitava dar confirmações do seu nome. Segundo Maia, agora só falta o aval
formal da cúpula do partido. “Muitos colegas, parte da sociedade civil, alguns
empresários estão vendo nossa gestão na Câmara, essa coragem de enfrentar temas
de muitos anos atrás. Agora é esperar a convenção”, disse.
Ontem (05/03) o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, filiou-se ao
Psol para disputar a Presidência com Sonia Guajajara de vice. Boulos anunciou
pré-candidatura, no sábado, 3, cercado de ativistas, artistas, intelectuais e
políticos. Os objetivos da candidatura, segundo aliados de Boulos, são se
posicionar para herdar parte dos votos de Lula.
Hoje (06/03) Marina Silva, pré-candidata da Rede, reúne-se com o partido recém-fundado
Frente Favela Brasil (FFB) para discutir as eleições. A ex-ministra do Meio
Ambiente do governo Lula tem postura mais discreta frente a outros
concorrentes, que já iniciaram o ano em intensa pré-campanha. É o caso de Ciro,
que realizou semana passada uma caravana pelo interior do Ceará.
Outro
que não tem fugido da agenda intensa é o ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
Filiado ao PSD, ele tem demonstrado intenção de ser candidato, mas espera pelo
fim do prazo no próximo mês para encerrar as articulações. Ele vem sendo cotado
como candidato do MDB ao Planalto. Ontem, ele negou que esteja negociando com o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) a posição de vice numa chapa
encabeçada pelo tucano.
Nesse
contexto, grupo de intelectuais de esquerda, não necessariamente petistas,
defende o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad não como plano B do
PT, caso Lula seja impedido de se candidatar. Artigo foi criado pelo grupo “Eu
voto no Haddad, me pergunte por quê”, formado em 2016.
Com
informações portal O Povo Online
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