O
papa Francisco telefonou para a mãe da vereadora assassinada Marielle Franco,
segundo afirmou no Twitter a Fundación Alameda, liderada pelo amigo pessoal do
pontífice Gustavo Vera.
A
Fundação detalhou que em um primeiro momento a filha de Marielle escreveu uma
"afetuosa carta" a Francisco, que chegou ao pontífice através do
argentino Gustavo Vera, amigo do papa desde que este era arcebispo de Buenos
Aires.
Posteriormente,
o papa tentou entrar em contato com Luyara Santos, filha de Marielle, mas
finalmente falou com a mãe da vereadora através de uma ligação telefônica.
A
vereadora Marielle Franco foi morta com quatro tiros na cabeça, no dia 14 de
março, quando ia para sua casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio,
retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa. A parlamentar
viajava no banco de trás do carro, quando criminosos emparelharam um veículo
com o carro da vítima e dispararam nove vezes. O motorista do veículo, Anderson
Gomes, também morreu. Uma assessora que estava no carro sobreviveu.
Marielle
Franco era carioca do Complexo da Maré, negra, feminista, mãe aos 19 anos.
Socióloga pela PUC/RJ e mestre em Administração Pública pela Universidade
Federal Fluminense (UFF). Autora da dissertação “UPP – A redução da favela a
três letras”. Marielle foi defensora de direitos humanos por 20 anos.
Com
informações portal Agência Brasil
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