A
Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) repudiou a paralisação nacional
dos magistrados federais e considerou o movimento “inconstitucional” e
“imoral”. A entidade entende que a paralisação das atividades tem como
consequência a interrupção de serviço essencial à população.
Outras órgãos se
posicionaram contra o movimento de juízes e procuradores federais por reajuste
salarial e manutenção do auxílio-moradia.
Conforme
nota divulgada ontem (15/03) a OAB-CE afirmou que o protesto tinha “claro intuito de
pressionar os integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF)” sobre o caso do
pagamento do auxílio-moradia.
A entidade entende que o benefício é usado como
“complementação salarial, em valores que fogem à razoabilidade”.
Também sob a justificativa de inconstitucionalidade, a seccional do Distrito Federal havia se posicionado contrária à iniciativa dos juízes e disse que pediria punição dos manifestantes no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Polêmica,
a paralisação dos juízes vem causando reações contrárias desde que foi
anunciada, no começo deste mês. O Conselho dos Tribunais de Justiça, que reúne
os presidentes de todas as cortes no Estado, também criticou o movimento
oficialmente.
Em carta, a entidade considerou “inadmissível pressionar os ministros
da Suprema Corte com paralisação de atividade essencial à sociedade”.
Com
informações portal O Povo Online
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