Um
ditado popular destes de inteligência indiscutível crava que nada na vida é tão
ruim que não seja capaz de piorar.
É uma tese que, de vez em quando, a
negatividade objetiva de alguns fatos nos leva a colocar a tal máxima em xeque,
como parecia acontecer na política brasileira do pós-impeachment.
Empossado no
cargo de presidente da República, Michel Temer formou um dos ministérios mais
medíocres que já se pode registrar no País, com uma desavergonhada aplicação de
critérios políticos para preenchimento de cargos.
Fazendo-se justiça, o único
cuidado aparente foi na blindagem de parte da equipe econômica, especialmente o
Ministério da Fazenda e a presidência do Banco Central.
Pois tá, um ano e oito
meses depois, com o calendário eleitoral ajudando-o a corrigir o problema, pelo
menos em parte, constata-se uma disposição de Temer de fazer uma reforma levando
à sua equipe nomes ainda piores do que aqueles que lá estão, ou estavam.
A
escolha da deputada Cristina Brasil como nova ministra do Trabalho, ainda sem
considerar o pacote de problemas que ela representará no futuro, indica um
governo ainda menos preocupado em buscar a pessoa certa para o lugar certo e
ainda mais centrado no esforço de ter voto e apoio no Congresso a qualquer
custo.
Pelo andar da carruagem, é grande o risco de termos saudade, breve, de
um pastor no Ministério da Indústria e Comércio. Aliás, a próxima mudança na
agenda.
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