Os
líderes da oposição saíram de mais uma reunião no gabinete do senador Tasso
Jereissati (PSDB), na noite de ontem (26/01), sem um nome para disputar o cargo
de governador do Estado nas próximas eleições. A ideia é que a escolha só seja
concluída no fim de fevereiro.
Com
a indicação e posterior recusa do deputado estadual Capitão Wagner (ainda no
PR, mas de mudança para o Pros) para disputar o cargo este ano, o nome de Tasso
volta a ser citado pelas lideranças como uma possibilidade, ainda que haja
resistência. Também é ventilada a possibilidade de um nome novo, de fora do
meio político.
“Acho que só de fevereiro para março a gente vai ter uma
definição. Estamos discutindo com outros partidos também, não só com esses aqui
presentes”, disse ao O POVO o presidente estadual do PSDB, Francini Guedes.
Entre
as possibilidades de nomes, ele cita Roberto Pessoa (PR), o próprio Tasso e o
empresário Geraldo Luciano, que vem sendo cogitado pela oposição desde o ano
passado.Roberto Pessoa, citando a responsabilidade de escolher um nome “diante
do descrédito da população na classe política”, assegura que foram lembrados
“nomes novos”.
“Foi como uma lembrança para que o eleitorado tenha oportunidade de escolher pessoas novas, que tenham passado e presente, mas que não tenham participação mais ativa na vida pública”, disse.
“Foi como uma lembrança para que o eleitorado tenha oportunidade de escolher pessoas novas, que tenham passado e presente, mas que não tenham participação mais ativa na vida pública”, disse.
Citado
pelos participantes, o empresário Geraldo Luciano negou que exista “conversa
recente” sobre uma possível candidatura sua. “Qualquer cearense gostaria de ser
governador do Ceará. Mas, neste momento, não existe nenhuma conversa nesse
sentido comigo”, esquivou-se.
O
deputado federal Raimundo Matos (PSDB) citou que indefinições dos rumos tucanos
nacionalmente têm repercussão local. É preciso pensar estratégia de formar
palanque local que sustente a candidatura do governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, à Presidência.
“A
nível nacional, o nome do senador Tasso é lembrado até para ser vice, para
fortalecer o Nordeste”, disse. Segundo Matos, a candidatura de Tasso Ao Governo
do Ceará também auxiliaria nos anseios nacionais do PSDB, pois poderia
fortalecer o palanque de Alckmin no Estado. “Mas ele (Tasso) se mantém
reticente”, informou.
O
grupo planeja organizar no começo de março um encontro regional dos partidos de
oposição em Barbalha. Segundo Pessoa, o motivo seria “informar aos amigos” que
a oposição terá “nome competitivo para a disputa majoritária estadual deste
ano”.
Com
informações portal O Povo Online
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