O
deputado estadual Capitão Wagner (PR) anunciou que foi indicado pelo senador Tasso
Jereissati (PSDB), em reunião no escritório do tucano na última segunda-feira (08/01) para
ser o candidato da oposição ao Governo do Estado.
“Foi o Tasso mesmo que colocou meu nome, e foi apoiado por todos os
presentes”, disse o deputado ao jornal O Povo.
Também
participaram do encontro o deputado federal Genecias Noronha (SD); o
vice-prefeito em Maracanaú, Roberto Pessoa (PR); o conselheiro em
disponibilidade Domingos Filho; e o atual e o ex-presidente estadual do PSDB,
Francini Guedes e Luiz Pontes, respectivamente.
Os
três últimos também conversaram com o jornal O POVO e, mais cuidadosos, não confirmaram a indicação do senador a Wagner, mas admitiram que seu nome foi destaque na
conversa. Já a assessoria de imprensa de Tasso não quis comentar o assunto.
De
acordo com Francini, Tasso pediu que fosse feita uma pesquisa “com uma nova
metodologia” para avaliar as chances de Wagner e, após o dia 24, será realizada outra reunião.
A
possibilidade do senador disputar o Governo não foi, porém, totalmente
descartada. Ao menos é o que garante Pontes, que diz que “ainda é possível”.
Domingos Filho explica que Tasso “quer estimular novos nomes, mas não descartou
definitivamente sua candidatura”.
Ainda
há outros impasses, no entanto, que adiam a definição. O principal deles é o
palanque nacional: enquanto o PSDB teria imposto a condição de apoio ao seu
candidato à presidência da República, Wagner acredita que isso dificultaria sua
campanha. “No bloco de oposição, nós temos partidos com diversos candidatos à
presidência da República: o Henrique Meirelles, o (Geraldo) Alckmin, o (Jair)
Bolsonaro. Está difícil encontrar um mecanismo para unir isso”, explica.
Ele
diz que, sob essa condição, não aceitará o “convite”, e que o ideal seria um
“palanque aberto” para permitir o apoio de mais siglas à sua candidatura. “Não
sou um candidato kamikaze, quero disputar com chance de vitória. Já tenho um
adversário do tamanho do Golias para enfrentar, com dificuldades financeiras e
estruturais. Com essa condição (a candidatura) se torna inviável”, afirma.
Outra
preocupação, compartilhada com a cúpula do PR, é a de ficar sem cargo eletivo
caso não vença a disputa contra o governador Camilo Santana (PT). Após ter se
fortalecido com a campanha à Prefeitura de Fortaleza em 2016, ele avalia que
“ficar sem mandato pode diminuir essa força de hoje”.
Wagner
ainda avalia possível troca de partido. Ele informou que recebeu convites de
“vários partidos” e que até a próxima semana terá uma definição.
O
nome de Eunício Oliveira (PMDB) não foi tocado na reunião, garantiram os
presentes. O senador já é praticamente tido como aliado de Camilo.
Com
informações portal O Povo Online
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