Alckmin
afirmou que Lula será "condenado nas urnas" por colocar o País em
crise (Foto: Dida Sampaio)
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Eleito
ontem (09/12) presidente nacional do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin,
fez primeiro discurso no novo cargo com críticas enfáticas ao ex-presidente Lula,
defesa da reforma da Previdência e acenos ao PMDB e ao governo Michel Temer.
Alçado
para comandar o partido após crise em torno da sucessão de Aécio Neves (MG) e
de possível desembarque da sigla do governo federal, Alckmin aproveitou vitória
na convenção nacional tucana para apresentar discurso de candidato à Presidência
na eleição de 2018.
Último
a discursar no evento, Alckmin culpou Lula pela crise econômica e afirmou que o
petista será “condenado nas urnas pela maior recessão de nossa história”. “O
governo Temer herdou uma situação calamitosa e está trabalhando para sair desse
quadro”, disse.
“O
atual governo começou a reverter a tragédia econômica em que o País foi
colocado”, disse. O novo presidente do PSDB disse ainda ser favorável à agenda
de reformas, com destaque para a já aprovada reforma trabalhista e a da
Previdência, em discussão no Congresso Nacional.
Segundo
o governador paulista, a mudança de regras da aposentadoria é necessária para
evitar a existência de “brasileiros de duas classes”. No discurso, no entanto,
ele classificou como “mãe” de todas as reformas a política. Acenos a Temer
Com
o discurso de posse, Alckmin enviou, em momento em que o PSDB deixa a Esplanada
dos Ministérios, sinais ao PMDB. Para a próxima eleição, Temer busca um
candidato de centro, capaz de abraçar a defesa de seu “legado” econômico.
O
discurso, no entanto, difere em muito do que defendia o senador Tasso
Jereissati (CE). Para o cearense, o partido deveria aprofundar autocrítica
e o afastamento com o governo de Temer.
Em
discurso mais como pré-candidato à Presidência do que como recém-eleito
presidente do PSDB, Geraldo Alckmin ainda responsabilizou Lula pela sequência
de erros das gestões petistas. “Foram 15 milhões de empregos perdidos, milhares
de empresas fechadas, sonhos desfeitos, negócios falidos”.
Eleito por 470 votos a favor e três contra, Geraldo Alckmin sucede Aécio Neves
no comando do PSDB. Ele deve ficar no cargo pelo menos até 2020.
No
evento, autocrítica maior ficou por conta do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso. “Sei que muita coisa foi errada, mas temos forças suficientes para
reconstruir o PSDB”, disse. Em sua fala, FHC sugeriu que o partido ouça mais a
população, que por sua vez está irritada e enojada com a classe política e
pregou que é preciso voltar a sentir o orgulho de ser brasileiro.
Com
informações portal O Povo Online
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