O
ex-governador Cid Gomes (PDT) já aceita de forma concreta a aliança com o
presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), nas eleições de 2018. Conforme
ele, a prioridade do grupo é a candidatura do irmão Ciro Gomes (PDT) à
presidência da República e a reeleição de Camilo Santana (PT).
“Se em nome
dessas duas questões for importante a aliança com A, B, C, D ou E, de Eunício,
muito bem”, disse o ex-governador à TV Jaguar no último sábado (02/12), após
palestra em Limoeiro do Norte.
As
declarações de Cid ocorrem depois de Eunício e Camilo dividirem palanques em
eventos no interior do Ceará.
O ex-governador já havia admitido a aliança com Eunício em setembro, mas disse que essa união dependeria de Camilo Santana e deveria ser “construída”. Agora, sem citar que os encontros têm finalidade “institucional”, justificativa adotada pelo grupo para a aproximação entre os dois, Cid diz que a aliança não será “imposta às pessoas”.
O ex-governador já havia admitido a aliança com Eunício em setembro, mas disse que essa união dependeria de Camilo Santana e deveria ser “construída”. Agora, sem citar que os encontros têm finalidade “institucional”, justificativa adotada pelo grupo para a aproximação entre os dois, Cid diz que a aliança não será “imposta às pessoas”.
O
discurso adotado por Cid sobre a união entre Camilo e Eunício é diferente do
assumido pelos demais irmãos Ferreira Gomes. Líder do grupo, o ex-governador Ciro
Gomes sempre negou a aproximação entre os dois, a despeito dos encontros no
Palácio da Abolição e, mais recentemente, em eventos públicos. No mês passado,
Ciro declarou que não via a aliança acontecendo.
Já
o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, afirmou em publicação nas redes sociais que se
sentia incomodado com a aliança entre os ex-adversários. “Lula fazendo escola
no Ceará”, cutucou o aliado.
Durante
a entrevista, Cid também não garantiu a sua candidatura ao Senado, embora diga
que se sente na obrigação de participar das eleições do próximo ano.
“Participar de uma campanha não significa necessariamente ser candidato. Se vou
ser candidato ou não, sinceramente, não sei. Eu condiciono isso a ser o melhor
para dois projetos que eu considero prioritários e fundamentais”, diz citando
as candidaturas de Ciro e Camilo.
O
grupo dos Ferreira Gomes já foi aliado de Eunício Oliveira, mas rompeu com o
senador em 2014 às vésperas das eleições para o Governo do Estado. Desde o
episódio, os dois lados trocaram ofensas e ataques frequentemente.
O
senador, adversário de Camilo no pleito estadual, também não poupou críticas ao
governo do petista, com quem agora troca cochichos e sorrisos. Também no
sábado, Camilo e Eunício almoçaram juntos na casa da irmã do senador, no Crato.
Até
o segundo semestre deste ano, Eunício era cotado como candidato da oposição
para o cargo em 2018. A situação começou a mudar quando Eunício e Camilo
passaram a embarcar em uma aproximação justificada como “institucional”, mas
que traz repercussões políticas. O próprio senador já admitiu repetidas vezes
que a aproximação poderá se converter em aliança política. “Isso só o tempo
dirá”, afirmou Eunício.
Com
informações portal O Povo Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.