Alckmin, Temer e Meirelles sob vaias em Campinas(Foto: Marlene Bergamo) |
Escrevi,
logo cedo, que Geraldo Alckmin, para colher o apoio da politicalha reunida por
Michel Temer – inclusive a de muitos dos seus tucanos -, tinha um problema. O
apoio de Temer é, para qualquer candidato, uma mina de verbas e cargos, mas um
poço escuro em efeito eleitoral.
Poucas
horas depois, numa cerimônia de entrega de casas, Alckmin teve a prova do que é
Temer é capaz de fazer com um palanque.
Segundo
o Estadão, “quando ele disse que ’em 18 meses de governo, o Brasil não parou’,
a plateia rompeu em vaias”.
Em
Americana, cidade da região de Campinas, onde o prefeito é do PMDB, eleito com
72% dos votos no primeiro turno. Logo, distante de ser algum “reduto petista”.
Lá, em 2014, Alckmin (53%) e o “pai do pato”,
Paulo Skaf, tiveram, juntos, 80% dos votos.
A
cara de ambos e a de Meirelles – para quem sobraram vaias, também – capturada
na foto de Marlene Bergamo, da Folha, que reproduzo acima, dispensa legendas.
Alckmin
corre o risco de salgar até mesmo suas terras paulistas com Temer.
E,
pode acreditar, a maioria dos deputados tucanos, preocupados com isso, não quer
nem saber de votar a reforma da previdência. Nem agora e nem em 2018.
Publicado
originalmente no portal Tijolaço
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.