O senador Tasso Jereissati ao lado de parlamentares tucanos e dirigentes do PSDB em São Paulo (Foto: Divulgação) |
Pressionado
o senador Tasso Jereissati anunciou ontem (20/11) a sua desistência da disputa
pela presidência do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) na convenção
nacional do partido, marcada para o próximo dia 9 de dezembro, em Brasília.
Na
sequencia o governador de Goiás, Marconi Perillo, também desistiu da disputa. Com
o gesto, eles abriram caminho para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin,
assumir o comando da legenda, buscar a unificação da sigla e fortalecer seu
nome como candidato para a Presidência em 2018.
“Nunca
me coloquei como pré-candidato, mas, se for para ajudar a unir o partido, vamos
avaliar”, disse Alckmin ao participar na manhã de ontem de um fórum realizado
pela revista Veja.
O
desfecho representa uma solução para o impasse que quase levou o PSDB à
implosão após o presidente licenciado, Aécio Neves (PSDB-MG), destituir Tasso -
crítico do governo Michel Temer - do comando interino e substituí-lo por
Alberto Goldman.
Entre
os tucanos, uma aliança com o PMDB não está descartada, mas uma eventual defesa
do governo na campanha é uma questão que ainda divide o partido. O Palácio do
Planalto, contudo, com a articulação no PSDB, já vê uma brecha para possível
composição eleitoral no próximo ano.
Assim
como ocorreu com o senador Aécio Neves em 2014, Alckmin poderá disputar o
Planalto em 2018 na condição de presidente do partido. No PSDB, as desistências
de Tasso e Perillo foram encaradas como um gesto de unidade que vai fortalecer
o nome do governador paulista como opção de “centro” para a eleição.
Com
informações portal O Povo Online
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