Jungmann participou da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Foto: Vladimir Platonow) |
O
ministro da Defesa, Raul Jungmann, participou ontem (21/10) da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), depois de 13 anos de atuação e afirmou que não existe qualquer
possibilidade de intervenção militar no Brasil, por conta da crise política,
conforme pregam alguns setores da sociedade e até militares da ativa. Segundo o
ministro, as Forças Armadas estão em paz dentro dos quartéis.
Após
o evento, ele conversou com os jornalistas e garantiu que não há espaço para
qualquer participação militar no país fora do que é determinado pela
Constituição. As afirmações do ministro contrariam correntes políticas que
pedem a volta do regime militar, caso a sociedade civil não resolva os impasses
políticos e jurídicos.
“Existe
paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas. Resumo o que as
Forças Armadas entendem para o momento da seguinte maneira: dentro da
Constituição, tudo, fora da Constituição, absolutamente nada”, respondeu o
ministro, que questionou a validade de uma intervenção para o país.
Para Raul Jungmann, existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas.Vladimir Platonow/Agência Brasil
“Para
que intervenção militar? Para resolver o problema da Previdência? Para resolver
o problema democrático, que está resolvido? Para resolver o problema da
inflação, que está sendo resolvido? Para resolver o problema do desemprego, que
está caindo? Para que intervenção militar, se o Brasil está sendo passado a
limpo? Temos a Lava Jato, que está punindo aqueles que são responsáveis pela
corrupção.”
Jungmann
destacou que o Brasil vive um momento bom, punindo os corruptos. De acordo com
o ministro, o país sairá desta fase fortalecido. Acrescentou que a situação
atual é de democracia.
“Não
existe nenhum tipo de possibilidade de qualquer intervenção militar,
porque vivemos uma situação democrática
e é isso que vai continuar sendo, com o apoio das nossas Forças Armadas”.
Com
informações portal Agência Brasil
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