"Quem
não se comunica se trumbica!", já diria Abelardo Barbosa, o saudoso
Chacrinha.
Conhecido como o Velho Guerreiro, graças à homenagem feita por
Gilberto Gil na canção Aquele Abraço, o apresentador começou a ficar conhecido
com um programa de músicas de Carnaval que lançou em 1943 na Rádio Fluminense:
Rei Momo na Chacrinha, de onde veio a alcunha que o tornaria conhecido em todo
o país.
No
último sábado (30/09), cem anos após o seu nascimento, a Agência Brasil
resgatou duas entrevistas feitas pelo jornalista e radialista Hilton Abi-Rihan,
encontradas no acervo da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Nos
áudios, um Abelardo Barbosa que foge à imagem alegre e brincalhona que marcaram
o personagem no rádio e na televisão. Em 1980, um Chacrinha irritado solta um
palavrão e deixa o estúdio durante um programa que discutia o jabá. No segundo
momento, num especial de carnaval gravado em 1984, ele fala sobre um problema
de saúde que o afetava na época: a depressão.
Mesmo
nessas situações, é possível reconhecer a figura do Chacrinha como o ícone de
humor perspicaz que se tornou conhecido país afora e foi considerado o maior
comunicador do Brasil. Outros momentos de sua trajetória são lembrados na
entrevista com Denilson Monteiro, autor de Chacrinha, uma biografia. Chacrinha
faleceu em 30 de junho de 1988 de infarto do miocárdio e insuficiência
respiratória em decorrência de um câncer de pulmão.
Com
informações portal Agência Brasil
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