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Alguns dos estudantes e trabalhadores que participaram do sequestrado do embaixador americano após libertação pela ditadura militar (Foto: aquivo Memorial da Democracia) |
Era
o dia 4 de setembro de 1969. Pela primeira vez, um diplomata virava refém da
guerrilha. Charles Burke Elbrick passava em seu Cadillac pela rua Marques, no
bairro de Botafogo, quando aconteceu. O embaixador do país mais poderoso do
mundo caiu nas mãos de jovens estudantes que lutavam pela restauração da
democracia no Brasil.
Os 12 sequestradores trocaram o embaixador por
15 presos políticos, que aterrissaram no México na manhã de Domingo, dia 7 de
setembro. Às 18h30 do mesmo Domingo, o embaixador foi libertado.
Para
contar esse episódio que ainda não faz parte dos livros escolares, no ano passado a revista SUPERINTERESSANTE
entrevistou 8 dos 12 sequestradores que participaram da operação. Dos outros
quatro, Virgílio Gomes da Silva, Joaquim Câmara Ferreira e José Sebastião Rios
de Moura estão mortos. Cláudio Torres da Silva se recusou a dar entrevista.
A
matéria traz um relato em ordem cronológica de toda a operação, o traslado, a
fuga, as motivações que levou jovens estudantes a um atentado tão perigoso, detalhes
sobre o esconderijo, a libertação do embaixador, troca por outros
revolucionários e a biografia dos estudantes sequestradores.
Parabéns pela reportagem. Nossa memória precisa ser mantida viva. Do contrário, reacionários de plantão conseguirão vender a qualquer momento a violência e o autoritarismo como solução para nosso desenvolvimento. Pontuando aqui 2 pequenas correções necessárias no texto. Na legenda da foto a palavra “sequestrado” foi usada em lugar de “sequestro”. Também há o uso no singular da palavra “levou” em lugar de “levaram”.
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