Imagem capturada do vídeo do jornalista Eliomar de Lima |
O ex-governador
e ex-ministro Ciro Gomes, hoje na condição de presidenciável do PDT, descartou ontem
(20/09) em
entrevista ao Blog do Eliomar, qualquer reaproximação política do seu grupo com
o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB).
“Acho
muito, muito, muito improvável. A política tem dessas contradições, mas acho
improvável”, disse Ciro, observando que “a distância entre nós é muito grande, muito grave”. Ele deixou claro
que essa reaproximação “seria desmoralizante pra ele (Eunício) e pra nós não há
razão pra isso”.
Indagado
se tal reaproximação não ocorreria também pelo fato de Eunício Oliveira ter
estado do lado dos que apoiaram o golpe contra Dilma Rousseff (PT), disparou:
“Quem votou a favor do impeachment, foi a favor do golpe!”
Eunício
Oliveira foi candidato a governador em 2014, depois de não ter obtido apoio dos
Ferreira Gomes para concretizar esse seu projeto. Acabou enfrentando nas urnas
Camilo Santana (PT) e não logrou êxito. O peemedebista, vez em quando soltando
farpas contra os Ferreira Gomes, é hoje uma das lideranças de oposição a esse
grupo e à gestão de Camilo.
Para
Ciro, o fato de o governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio terem
procurado Eunício em Brasília tem uma explicação: cobrar a liberação de
recursos federais e, principalmente, empréstimos externos que exigem o crivo do
Senado e inclusão na pauta de votações, o que compete ao presidente da Casa.
Sobre
o ex-presidente Lula mantendo a preferência nas pesquisas eleitorais de 2018,
Ciro observou que isso é resultado de boas gestões feitas pelo petista.
Considera “justo” que ele esteja liderando, mas ressaltou que o debate
sucessório, quando começar, vai ser “muito cruel” para o petista.
Com
informações Blog do Eliomar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.