Desembargadores aprovaram alterações no projeto de lei atendendo vários setores da sociedade (Foto: Ascom/TJCE) |
O
Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará TJCE aprovou, por unanimidade, na sessão de ontem (17/08) alterações no projeto de Lei de Organização Judiciária do Estado, apresentado à
Assembleia Legislativa no dia 4 de julho. O presidente da Corte, desembargador Gladyson Pontes destacou o cumprimento da agenda de encontros e aprofundamento do diálogo
com parlamentares, prefeitos, vereadores e vários setores da sociedade, vindo a
coletar sugestões que foram avaliadas como aptas a aperfeiçoar o texto
original.
O
desembargador afirmou que as mudanças foram avaliadas pelo Pleno como positivas
e por isso serão incorporadas ao texto original. “Temos ressaltado, desde o
início desse processo, que as contribuições seriam muito bem-vindas. Coletamos
diversas sugestões importantes, com o verdadeiro propósito de aperfeiçoar a
estrutura do Judiciário estadual. Estamos assegurando a manutenção das atuais
estruturas físicas e do regime de atendimento aos jurisdicionados nas comarcas
vinculadas. Além disso, estamos tratando as unidades identificadas como
subdemandas, promovendo agregações que elevarão os quantitativos de demanda e
reforçando a estrutura onde há maior número de casos novos”.
O
presidente reiterou que o diálogo mantido com a Assembleia Legislativa e demais
instituições tem sido bastante positivo no aprimoramento do projeto.
Entre
as principais mudanças aprovadas está a manutenção do regime de atendimento nas
comarcas vinculadas, possibilitando que as atuais estruturas físicas do Judiciário
sejam preservadas em todos os municípios do Estado. A proposição original
restabelecia os termos judiciários, com a prestação da atividade jurisdicional
concentrada na sede das comarcas e a criação de postos avançados de atendimento
nos municípios-termo.
Pela
nova proposta, o Tribunal de Justiça manterá as comarcas vinculadas e poderá
determinar, em casos específicos, de acordo com critérios como a demanda e a
disponibilidade de recursos humanos e materiais, a reunião dos processos na
sede da comarca, regulando o protocolo de petições e documentos, atendimento ao
público, expedição de certidões e os atos processuais que continuarão a ser
realizados nas vinculadas.
Além
disso, foram incorporadas propostas que permitirão reduzir a quantidade de
unidades transferidas, passando de 25 para 16 as comarcas da Entrância Inicial
que serão vinculadas a comarcas vizinhas. A reestruturação, nesse ponto,
alcança as unidades que apresentaram baixa demanda no último triênio (inferior
à metade da média do Estado), e atende a uma determinação do Conselho Nacional
de Justiça.
Com
as mudanças, o projeto passa a contemplar a criação de 17 unidades em comarcas
que apresentam altas taxas de demanda e congestionamento, possibilitando uma
distribuição mais racional e equilibrada da estrutura do Judiciário, sem
aumento de despesa.
Com
informações Assessoria de Comunicação TJ-CE
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