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13 de agosto de 2017

Ciro diz preferir Alckmin a Doria

Pré-candidato a presidente pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes disse ontem que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), possui mais “autoridade e legitimidade” do que o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), para disputar pela Presidência da República.

Em entrevista ao jornal O POVO, Ciro classificou Doria como um “aventureiro” e destacou qualidades pessoais de Alckmin para a disputa. “Acho que ele tem muito mais autoridade e legitimidade, embora eu discorde dele em tudo, do que um aventureiro como o João Doria”, disse Ciro ontem (12/08), durante evento estadual do PDT em São Gonçalo do Amarante.

O ex-ministro destacou “experiência” do governador de São Paulo como um bônus para sua competitividade na disputa, mas questionou “autoridade moral” de Alckmin para o pleito. “Há uma acusação muito forte contra ele, de que havia sacolas de dinheiro em espécie que teriam sido manejadas por um cunhado dele”, disse Ciro Gomes.

“Evidentemente que eu espero que ele prove que isso não é verdade. Aliás, quem tem acusações é que tem que provar, porque o Alckmin eu presumo um homem correto”, disse o ex-ministro. “Eleição está para mim”

Ciro Gomes também explicou declaração, veiculada em vídeos nos últimos dias, de que a eleição de 2018 “estaria para ele”. “Isso não pode ser entendido como falta de humildade, porque eu sei que é uma estrada longa e tortuosa”, diz.

“O que estou dizendo é que, em uma eleição majoritária, a disputa tende a estar resolvida de véspera, sobretudo sobre qual é a tese que a maioria esmagadora das pessoas quer ver vencedora. E eu tenho para mim que a grande busca da sociedade brasileira será por alguém que tenha experiência, saiba a raiz dos problemas do País e que tenha autoridade moral para dar um novo rumo ao País”, avalia Ciro Gomes.

“E eu, muito menos por mérito próprio e mais pelo que está acontecendo no País, sou a pessoa que mais se identifica com esses valores”, conclui o ex-ministro.

O primogênito Ferreira Gomes também minimizou tese de que ele não conseguiria governar sem acordos com o Congresso Nacional, alvo de diversas de suas críticas. “Esse é um desafio que está posto para o Brasil, para todos os candidatos”, diz.

“É curioso que cobrem de mim um desafio que está para qualquer um dos candidatos. Vamos lá, o PT tem 40 deputados de 513, em seu melhor momento. O Bolsonaro, a se dar juízo a essas pesquisas, não tem um deputado. A Marina não tem três ou quatro. Eu tenho um partido com 20 deputados que, se eu for eleito, vai passar aí para a categoria de 50, 60 deputados (...) qualquer um terá essa tarefa árdua”, diz.

Com informações O Povo Online

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