Mesa Diretora da Assembleia Legislativa na Sessão que votou ontem extinção do TCM (Foto: Mariana Parente) |
“Não
é uma promessa de economia. De R$ 126 milhões que seriam gastos em 2017, serão
gastos apenas R$ 82 milhões. Portanto, uma economia concreta de R$ 44 milhões”,
disse o deputado Heitor Férrer (PSB), autor da proposta.
Férrer
foi criticado pelo colega Odilon Aguiar (PSD), também da oposição, que era
contra o fim do TCM. O parlamentar disse que a Assembleia estava sendo
manipulada pelo poder Executivo. O deputado Ely Aguiar fez declarações
semelhantes, afirmando também ser contra a extinção do órgão porque ela foi
fruto de disputa política.
Assim
como ocorreu durante todo o processo de discussão e votação das duas PECs, o
processo de aprovação da emenda deve ser judicializado. Pelo menos é o que
promete o presidente do TCM, Domingos Filho, que já está em Brasília.
“Já
estou em Brasília para dar entrada em recurso no Supremo Tribunal Federal. A
aprovação (da PEC) foi um absurdo, uma agressão à Constituição e ao regimento”,
disse Domingos.
“O
STF, em recente julgamento sobre a ampliação do número de conselheiros dos tribunais
de contas dos municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo, abordou que o fato
de as duas Cortes de Contas terem sido recepcionadas pela Constituição de 1988,
somente por meio do Congresso Nacional poderiam ser realizadas quaisquer
mudanças nas casas julgadoras”, completou o conselheiro Francisco Aguiar.
A
PEC que extingue o TCM já existia há meses, mas só foi tocada pela base depois
de racha entre aliados. O presidente da AL, Zezinho Albuquerque, mostrou
interesse no projeto que punia um rival político, o atual presidente do TCM,
Domingos Filho.
As
supostas irregularidades da Corte foram criticadas. O orçamento alto do TCM se
tornou um problema que que serviu de argumento para sua extinção.
Autor
da PEC que extingue o TCM, Heitor Férrer afirmou que trabalha em uma nova PEC
que impede que conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sejam
nomeados politicamente. Segundo ele, o objetivo é que os julgamentos de contas
sejam cada vez mais técnicos.. Ele garantiu ainda que o trabalho de
fiscalização não será prejudicado após o fim do TCM.
Com
informações O Povo Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.