Agências
de notícias de Brasília informam que assessores do presidente Michel Temer
teriam admitido que a equipe de defesa estaria pensando em ações para adiar o
desfecho do julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer, que começa na próxima
semana Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Caso
ele seja cassado, a ideia é que a defesa entre com recursos no próprio TSE, onde será julgado o caso, e posteriormente no Supremo Tribunal
Federal. Dessa forma, o processo poderia se arrastar por meses, sendo concluído
às vésperas das eleições de 2018.
De
acordo com o jornal Folha de S. Paulo, um assessor presidencial teria dito que
"crescerá a pressão sobre o Poder Judiciário para que não casse o
presidente" se o fim do caso se estender demais. Eles se confiam de que os
ministros estariam cientes de que processo causaria nova instabilidade
política.
Com
a data do julgamento marcada, uma das estratégias do governo, que seria colocar
aliados na Corte Eleitoral para evitar cassação, perde força. Mesmo que os
ministros que estão prestes a deixar o TSE saiam antes do fim do julgamento,
eles ainda terão direito a voto por terem começado a analisar o processo.
A
defesa do presidente tem insistido para tentar desvincular a pena, caso haja
condenação da chapa. Eles alegam que, enquanto vice-presidente, ele não sabia
de nenhum tipo de irregularidade. Delatores da Odebrecht, no entanto, apontam
que ele sabia das operações.
Com
informações O Povo Online
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