Diante
do anúncio do presidente Michel Temer (PMDB) de que a reforma da Previdência
não vai incluir servidores municipais e estaduais, movimentos sociais se
dividem em relação à pressão ao governo federal.
Focado
na luta contra o “reajuste negativo” dado pelo governador Camilo Santana (PT)
aos servidores, o Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores
Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) deve manter a pressão localmente.
“Temer
voltou atrás, mas quem garante que o governo estadual não vai fazer também?”,
questionou o coordenador-adjunto do fórum, José Francisco Rodrigues.
Ele
afirma, porém, que a mudança não deve aplacar os protestos. “É mais uma medida
para tentar refrear os movimentos, mais um golpe contra a sociedade e o povo.
Nós estamos totalmente revoltados com o que está acontecendo na política”,
disse.
Presidente
do Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e
Municípios do Ceará (Apeoc), o professor Anízio Santos garantiu que recuo do
“não vai diminuir um centímetro da luta” contra a reforma da Previdência.
Santos
acredita, porém, que a mudança pode ser uma “estratégia” para conseguir aprovar
a reforma e, posteriormente, pressionar os governadores “para impor a eles as
mesmas condições da reforma a nível federal”. E promete que os protestos,
inclusive em Brasília, não devem parar.
Com
informações O Povo Online
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