Em reunião no Palácio do Planalto Michel Temer recebeu o presidente do TSE, Gilmar Mendes, e os presidentes do Senado, Eunício Oliveira, e da Câmara, Rodrigo Maia (Foto: Antonio Cruz) |
O
presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu o voto em lista
fechada para as eleições de 2018. Para Eunício, é necessário fazer uma reforma
no modelo político-partidário do país, que está ultrapassado. Pela lista
fechada, o partido define uma ordem de preferência de candidatos, e o eleitor
vota na legenda.
Eunício
participou na manhã de ontem (15/03) de uma reunião sobre a reforma
político-partidária no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer, e os
presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.
“Sou
favorável e não consigo entender como é que vamos fazer financiamento de
campanha público se não tiver lista fechada. Nesse modelo que está ai, de lista
aberta na proporcionalidade, sem nenhum outro tipo de controle, não vejo como
fazer financiamento público”, disse Eunício em entrevista a jornalistas.
O
presidente do Senado defendeu uma regra de transição para que o modelo seja
aplicado já em 2018. “Defendo também um modelo de transição nesse período, mas
defendo lista preordenada”, disse.
Ao
final do encontro, no Palácio do Planalto, os participantes da reunião
divulgaram nota em que afirmam que há um
amplo consenso sobre a necessidade e a urgência de uma reforma do sistema
político-eleitoral brasileiro. Eunício disse que a discussão do tema cabe ao
Congresso Nacional, mas é que importante ouvir o TSE. Segundo o senador, as
posições dos participantes da reunião foram relativamente convergentes.
Questionado
se a lista da Procuradoria-Geral da República (PGR) que pede a abertura de
inquéritos com base em delações de executivos da Odebrecht pode atrapalhar o
ritmo dos trabalhos no Parlamento, Eunício disse que é possível separar as
coisas. “Temos um compromisso com o Brasil, com as reformas, em gerar emprego e
renda. A economia brasileira começa a dar sinalização. Essa Casa vai saber separar,
a Justiça vai cuidar da Justiça, e a Casa vai cuidar do que precisamos fazer,
que são as reformas, revogar leis arcaicas, aprovar leis novas para destravar o
crescimento do Brasil”, respondeu.
Sobre
notícias divulgadas na imprensa de que seu nome estaria na lista enviada pela
procuradoria ao Supremo Tribunal Federal, Eunício respondeu: “constar o nome na
lista em um processo de investigação não é sentença. Confio na Justiça do meu
Brasil.”
Com
informações Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.